Nove pontos dos 15 que ainda tem por disputar. De acordo com o cenário atual, é essa a marca que o Atlético com 58% de risco de rebaixamento, segundo o site Infobola precisa para escapar da degola no Brasileiro. É o equivalente a três vitórias de preferência, para somar no primeiro critério de desempate ou duas vitórias e três empates. Um aproveitamento de 60%. Nada fácil para quem em 33 rodadas conquistou apenas 35% dos pontos e atualmente é o 16º colocado, com 35 pontos.
O alento para a torcida rubro-negra são os três jogos mais recentes. Desde que entrou na zona de rebaixamento, após a derrota por 2 a 1 para o Internacional, o Furacão venceu Cruzeiro e Sport (ambos por 1 a 0), na Arena, e empatou com o Vasco (2 a 2), em São Januário. Só não está em uma situação mais tranqüila na tabela porque os concorrentes diretos também passaram a conquistar bons resultados.
O grande desafio será obter pelo menos uma vitória fora de casa ou três empates, desde que vença as duas partidas por fazer na Baixada. O problema é que o time só ganhou fora da Arena na estréia: 1 a 0 sobre o Ipatinga, no longínquo dia 11 de maio. No segundo turno ainda obteve empates contra Coritiba e Vasco. No mais, foram 13 derrotas.
Entre os três jogos que fará fora de casa, os confrontos diretos com Figueirense, no próximo sábado, e Náutico, na penúltima rodada, podem ser determinantes. A vitória, além de mais três pontos na luta para chegar aos 44, seguraria o adversário. Já a derrota traria um indesejável efeito inverso.
Antes de viajar a Florianópolis, porém, o Atlético ficará de olho no complemento do jogo entre Figueirense e Fluminense, também no Estádio Orlando Scarpelli. A partida teve apenas 15 minutos disputados na última quinta-feira, antes de os refletores se apagarem. Continuará amanhã, às 20 horas, já com o Flu vencendo por 1 a 0, e o resultado final mexerá com as probabilidades calculadas após a rodada do fim de semana.
Seja qual for o resultado, porém, um dos dois ultrapassará o Rubro-Negro, colocando fim no alívio temporário propiciado pela saída da ZR. Com esse peso ainda nas costas, o técnico Geninho sabe que é necessário dar atenção especial ao fator emocional.
"O lado psicológico vai ficando pior nessa reta final. Então é bom que eles se preparem, não tem como se esconder, a cobrança está aí. Somente nós é que temos de buscar a solução", afirma.
Mas aí não há desvantagem nenhuma. O próprio Geninho lembra que a pressão não é menor em cima dos concorrentes. "É uma situação complicada, Portuguesa, Ipatinga, Náutico, tudo que essa turma está vivendo. O Fluminense demorando seis meses para se recuperar de uma desclassificação da Libertadores. É duro de segurar o emocional."
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