Venceu, mas não levou. Ainda é este o pensamento do curitibano Maurício Shogun quando o assunto é a emocionante luta contra o paraense Lyoto Machida, no UFC 104, disputado em 24 de outubro em Los Angeles. O combate valeu o cinturão dos Meio-Pesados (até 93 kg) da organização e, na opinião do lutador da Universidade da Luta (UDL) e muitos atletas e comentaristas especializados, ele venceu. O segundo ato desta história vai acontecer em Montreal, no UFC 113, no dia 1º de maio de 2010.
Já de olho no tradicional Dia do Trabalho, Shogun vive a expectativa de retomar os treinamentos mais pesados em fevereiro do próximo ano. Até lá, é tempo de curtir a família em Curitiba e, sobretudo, a gravidez de algumas semanas da esposa. Tão "confusa" quanto a data do nascimento do primogênito do lutador será a sua estratégia para encarar Machida mais uma vez. Manter a estratégia ou modificar, eis a questão.
"Tudo que já foi dito, que está sendo falado e que ainda virá por ai faz parte da tática de luta. Diria que criar essa confusão na cabeça de todos faz parte. O que cada um falar até o dia da luta vai influenciar, as equipes e os atletas vão prestar a atenção. Da minha parte não pretendo adiantar nada, ainda vou sentar com o meu time e vamos montar a tática no momento certo", disse Shogun, por telefone, à Gazeta do Povo.
Além do revés no octógono, o curitibano também deve de lidar com outra tristeza: o rebaixamento do time de coração, o Coritiba, para a Série B do Campeonato Brasileiro. "Eu estava lá no estádio, fiquei muito triste com a queda do time e também com o que aconteceu no estádio. Mas eu acho que o clube agora é que precisará do apoio da torcida, que com certeza é a mais fiel do Brasil", comentou.
Voltando ao UFC, Maurício Shogun só garante por enquanto uma coisa quando o assunto é a luta contra Lyoto Machida: a possível vitória e conquista do cinturão terão um homenageado. "Meu filho que está vindo ai é um incentivo a mais para buscar a vitória, com certeza é algo que está me motivando muito", finalizou.
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