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O pódio continua sendo um sonho distante, mas a jovem Maya Harrisson desceu a montanha de Whistler com a sensação do dever cumprido. Após uma estreia decepcionante na quarta-feira, a brasileira de 17 anos voltou à pista nesta sexta e conseguiu completar a prova do slalom especial no esqui alpino. A 48ª colocação não diz muita coisa, mas o sorriso de Maya ao fechar o percurso em 2m01s67, sem quedas, deixa claro que a participação nas Olimpíadas de Inverno valeu a pena.

Criada na Suíça pelos pais adotivos, Maya não escondeu o alívio ao cruzar a linha de chegada. Ela logo procurou as câmeras e acenou com a expressão de alegria. Sentimento bem diferente do que a brasileira viveu na quarta-feira, quando caiu no slalom gigante, sua especialidade, e sequer completou a prova. Na sexta, entre as 55 atletas que foram à pista em Whistler, Maya conseguiu deixar sete para trás, incluindo algumas rivais de países acostumados com a neve, como Letônia, Geórgia e Dinamarca.

A sueca Anja Paerson, atual campeã olímpica, perdeu o trajeto na segunda descida e não conseguiu completar a prova. Quem se deu bem foi a alemã Maria Riesch, que nas duas descidas de sexta-feira somou completou a prova em 52s14 e garantiu a medalha de ouro. A prata ficou com austríaca Marlies Schild, com 51s92, e a tcheca Sarka Zahrobska fez 52s75 para conquistar o bronze.

Maya começou a ganhar confiança, mais cedo, na primeira das duas descidas da prova do slalom especial. Ela foi a 64º colocada com o tempo de 1m01s18. A alemã Riesch já tinha sido a melhor na primeira parte da competição, com 50s75. Era o indício de que o ouro poderia estar a caminho.

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