Pós-desmanche
Marquinhos pede paciência e reforços
O técnico do Coritiba, Marquinhos Santos, admitiu que a sua equipe está passando por uma reformulação após a quebra da espinha dorsal do ano passado, o que inclui as saídas do goleiro Vanderlei, dos meias Robinho e Alex e o do atacante Joel, titulares em 2014.
O zagueiro Leandro Almeida também pode deixar o clube, já que interessa ao Cruzeiro.
Para o comandante alviverde, o time ainda precisa se reforçar para a temporada que começa no próximo sábado (31), com a estreia no Paranaense, contra o Nacional, em Rolândia.
"Nós estamos conversando agora com a diretoria para que possa vir os reforços. Dois, três jogadores que deem sustentação para esses jovens para que tenham segurança para desenvolverem o seu melhor e não recaia sobre eles a maior pressão", afirmou.
Diante disso, o treinador pediu calma para a torcida coxa-branca. "Nessa reformulação tem que se ter paciência. Não adianta torcedor, imprensa ou até mesmo integrantes do clube acharem que nós vamos iniciar o ano com uma equipe formada e já pronta para ter grandes resultados. Pelo contrário. Requer um tempo, ainda mais em função dessa reformulação, em função dessa espinha dorsal ter sido perdida", explicou.
Entre um desses possíveis reforços está o atacante Welington Paulista, que deve ter a situação definida nesta semana.
O atacante Mazinho, uma das contratações do Coritiba para a temporada de 2015, vive um sonho tardio no futebol. O jogador só começou a atuar em um clube profissional aos 19 anos, em 2006, no paulista Oeste, onde ganhou o apelido de "Messi Black".
Isso ocorreu quando já tinha desistido do mundo da bola, jogava nos finais de semana no futebol amador e lavava carros em um posto de gasolina para sobreviver.
"Eu estava trabalhando na minha cidade, em Fênix (norte do Paraná), um amigo arrumou esse teste no Oeste. Eu larguei o serviço, fiz o teste, passei, me profissionalizei e estou aí até hoje", conta.
Mazinho garante que não decepcionava na lavagem dos carros e que o patrão não queria permitir que ele fosse embora, mas largou tudo e foi atrás do sonho de ser jogador . "Sair lá de Fênix para vir para São Paulo foi complicado. Hoje eu que levo o carro para lavar lá", brinca.
Este início tardio foi motivado por uma série de recusas do Grêmio Maringá e do Adap, de Campo Mourão, onde tentou começar a vida como atleta. E fez com que ele perdesse os anos em que os jogadores aprendem os fundamentos do futebol, nas categorias de base.
"Faz [nove] anos que eu estou jogando no profissional, agora está tranquilo. Mas no começo pegou bastante. Acho que a base é bem importante para a carreira de um jogador", diz.
No Oeste veio a comparação com o argentino do Barcelona. "Eu fiz bons jogos, dei vários dribles e a torcida começou a falar que eu era o Messi Black", conta, admitindo que só a altura mesmo - 1,65 metros contra 1,70 m do original - é o que tem de parecido com um dos melhores do mundo.
"Levo mais na brincadeira, não ligo para isso. Chegar aos pés do Messi é difícil", admite, negando que essa comparação o atrapalhe na carreira.
Entre idas e vindas do Oeste, Mazinho passou por Marília, Noroeste, São Caetano e América-RN. Em 2012, o jogador ficou conhecido ao ser contratado pelo Palmeiras. O primeiro gol pela sua nova equipe foi justamente em Curitiba, contra o Paraná, pela Copa do Brasil. Depois chegou a fazer boas partidas, ser emprestado ao Vissel Kobe, do Japão, mas no ano passado fez dois gols em 25 jogos e acabou envolvido na negociação que levou o meia Robinho ao time palmeirense.
Pela primeira vez jogando no estado que nasceu, Mazinho, agora com 27 anos, só quer ser titular do Coritiba e conquistar títulos pelo clube. Pelo menos durante a pré-temporada em Atibaia a primeira parte ele já está conseguindo.
Trump, Milei, Bolsonaro e outros líderes da direita se unem, mas têm perfis distintos
Governadores e parlamentares criticam decreto de Lula sobre uso da força policial
Justiça suspende resolução pró-aborto e intima Conanda a prestar informações em 10 dias
Moraes viola a lei ao mandar Daniel Silveira de volta à cadeia, denunciam advogados