Monza, Itália (Folhapress) A necessidade obrigou a McLaren a rever seus conceitos. Crítica do jogo de equipe da Ferrari nos últimos anos, a escuderia inglesa mudou radicalmente de postura: já insinua, em Monza, que a tática é a única saída para manter as chances no Mundial de Pilotos.
"Todo nosso foco agora é para que o Kimi conquiste o campeonato e para isso estamos trabalhando para fazer dobradinhas nos cinco GPs que restam", disse o dirigente Martin Whitmarsh.
"Mas é claro que vamos respeitar o regulamento", completou, referindo-se às regras criadas pela FIA em resposta à marmelada ferrarista na Áustria, em 2002.
Na prática, porém, a atitude é inócua. Até porque é difícil fiscalizar a origem de uma inversão. Um exemplo ocorreu no último GP, na Turquia: rival de Raikkonen pelo título, Fernando Alonso ultrapassou facilmente seu companheiro de Renault, Giancarlo Fisichella, nas primeiras voltas.
Após a prova, a equipe alegou que os pilotos estavam seguindo estratégias diferentes e que Fisichella não teria porque segurar o companheiro. Não foi punida.
Coincidência ou não, a McLaren ameaça repetir a dose neste fim de semana. Os treinos livres para o GP da Itália começam hoje. Raikkonen está 24 pontos atrás de Alonso. E vive situação complicada: mesmo que a McLaren faça cinco dobradinhas, terá de torcer contra o espanhol.
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