A McLaren acusou a italiana Ferrari de vencer no Grande Prêmio da Austrália de Fórmula 1, primeira prova da temporada 2007, com um carro ilegal, informa a imprensa britânica. A acusação foi feita em uma carta aberta do chefe da McLaren, Ron Dennis, à Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
Segundo Dennis, a Ferrari utilizou um chassi ilegal em seus carros em Melbourne, onde Kimi Raikkonen venceu. O chefão da McLaren alega que a Ferrari só retirou o sistema depois que a FIA confirmou que era ilegal e que, de outra forma, a escuderia italiana teria continuado a correr utilizando o mecanismo.
Em texto dirigido a Max Mosley, presidente da FIA, e Luigi Macaluso, presidente da Federação Italiana, Dennis afirma que a reputação da McLaren foi injustamente manchada pelas falsas informações da imprensa italiana e os comunicados extremamente enganosos da Ferrari.
"A McLaren não foi punida porque o Conselho Mundial do Automóvel concluiu de forma correta que ela não deveria ser culpada pelas ações de (Mike) Coughlan", diz o texto, em referência ao engenheiro da McLaren acusado de espionar a Ferrari. Para Dennis, o Conselho Mundial baseou sua decisão em fatos sólidos, e não em falsas insinuações.
Na segunda-feira, Macaluso rebateu a decisão da FIA de absolver a McLaren por não ter encontrado evidências suficientes no caso de espionagem envolvendo a Ferrari. O presidente da Federação Italiana escreveu uma carta a Mosley na qual afirmava que a decisão adotada poderia criar um precedente inadequado e em detrimento do esporte.
- Caso de espionagem vai para a Corte de Apelações
- Sebastian Vettel substitui Scott Speed na STR
- Stepney diz que não roubou documentos da Ferrari
- Renault investe US$ 50 milhões em fábrica
- Nelson Piquet perde carteira de habilitação
- Para espanhóis, McLaren defende Lewis Hamilton
- Para Jean Todt, chefes da McLaren são hipócritas