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Se mantiver hoje os bons tempos, o inglês Jenson Button, da McLaren, pode quebrar a série da Red Bull, que cravou todas as poles nesta temporada | Leonhard Foeger/ Reuters
Se mantiver hoje os bons tempos, o inglês Jenson Button, da McLaren, pode quebrar a série da Red Bull, que cravou todas as poles nesta temporada| Foto: Leonhard Foeger/ Reuters

O piloto inglês Jenson Button, atual campeão da F1, liderou a se­­gunda parte dos treinos livres para o GP da Turquia, no circuito Is­­tambul Park, e consolidou o domínio da McLaren ontem. A corrida, sétima da temporada, será amanhã, às 9 horas (de Brasília).

O tempo de Button, melhor do dia, foi de 1min28s280. Na primeira parte dos treinos, a equipe inglesa também ficou na ponta, mas com Lewis Hamilton – Button foi o segundo.

Quem interveio no domínio da McLaren foi a Red Bull, equipe que cravou todas as pole positions da temporada até então. Os dois pilotos da equipe, Sebastian Vettel e Mark Webber, apareceram, respectivamente, na segunda e na ter­­ceira colocação, à frente de Hamilton, o quarto.

A Ferrari não foi bem em ne­­nhuma das sessões. Terminou o dia com Fernando Alonso em quinto e Felipe Massa em décimo.

Um assunto que tem repercutido bastante no autódromo turco é a epidemia de sistemas de duto de ar capazes de deixar os carros mais rápidos nas retas. "Esse sistema vai contra o espírito do esporte", definiu o brasileiro Rubens Barrichello, da Wil­liams.

A sessão que definirá o grid do GP da Turquia será também a disputa por quem melhor desenvolveu seu sistema de dutos de ar.

Nas retas, o piloto é obrigado a acionar com o braço, a mão ou a perna – dependendo da equipe – um comando que permite ao ar fluir sobre o aerofólio traseiro, de forma a reduzir a capacidade de gerar pressão aerodinâmica, o que significa maior velocidade para o carro. Com isso, o ar volta a atingir o aerofólio traseiro normalmente, gerando a pressão aerodinâmica necessária para ser rápido em curva. "No fim das contas, estamos anulando a função do aerofólio", afirma Adrian Newey, projetista da Red Bull, autor do modelo mais eficiente este ano.

A crítica de Barrichello tem respaldo. "Estamos experimentando aqui um sistema mais cômodo", falou Alonso. Na Ferrari, o comando era realizado com as mãos. Mas Alonso e Massa tinham, por vezes, de comandar o sistema com a mão esquerda e com a direita regular o distribuidor de carga de frenagem, o que significa retirar as mãos do volante por alguns décimos de segundo.

Ao vivo

GP da Turquia (treino classificatório), às 8 horas, na RPC TV.

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