A bala alojada na cabeça do atacante Salvador Cabañas não representaria um obstáculo para ele voltar à ação nos gramados, apesar de ainda ser muito cedo para saber se ele voltará a jogar. A afirmação, feita pelo neurocirurgião Ernesto Martinez, contrasta com a do especialista chileno Gustavo Somoza, amigo de Martínez, de que um simples cabeceio poderia ser mortal para o atacante paraguaio.

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"A bala não vai se mover, ele jogue ou não jogue, então não há nenhum risco. É muito cedo para saber se ele voltará a jogar", disse Ernesto Martinez.

Cabañas, de 29 anos, ídolo da torcida paraguaia e do América, foi ferido no dia 25 de janeiro supostamente numa briga em um bar da Cidade do México, que ainda não foi esclarecida pelas autoridades. Desde então, o paraguaio se recupera na unidade de terapia intensiva de um hospital da capital mexicana, mas os médicos não conseguiram retirar a bala da cabeça de Cabañas.

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Nos últimos dias, o carrasco do Flamengo na Libertadores de 2008 conseguiu movimentar as extremidades, conversou com familiares e se alimenta bem, o que levou os médicos a afirmar que o jogador não terá sequelas de movimento.

Martínez disse que a evolução de Cabañas tem sido lenta, mas satisfatória, e que não havia qualquer sinal de infecção ou hemorragia.