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Os nomes do goleiro Marcio, do lateral-esquerdo Marcelo Oliveira e do volante Cléber Santana (foto) foram publicados ontem pela CBF no seu Boletim Informativo Diário (BID). Com isso, os três estão aptos a enfrentar o Atlético-MG, às 18h30 de amanhã, em Minas Gerais, na estreia do Brasileiro. No entanto, a tendência é que apenas o último seja titular.
Ricardo Bueno
O diretor de futebol do Atlético Mineiro, Eduardo Maluf, confirmou ontem que Atlético, Ponte Preta, Vitória e Atlético-GO têm interesse no atacante. No dia anterior o dirigente tinha negado a negociação, que agora está sendo conduzida pelo procurador do atleta.
Com aconfirmação da contratação do zagueiro Fabrício pelo Atlético, após o jogador já ter até posado com a camisa do Fluminense, circulou ontem a notícia de que o time carioca não teria se esforçado para ficar com o atleta cruzeirense por causa de um problema dele no ombro. Com isso, o Furacão estaria contratando o jogador já machucado, algo que o coordenador do departamento médico atleticano, Edilson Thiele, negou veemente.
"Eu conversei com o médico do Cruzeiro e o Fabrício teve uma luxação traumática do ombro há dois anos. Ele tratou conservadoramente, sem cirurgia e trabalhou no Cruzeiro normalmente. Depois disso nunca teve nenhum problema no local, não saindo de nenhum jogo ou de treinamento por causa disso", afirmou Thiele. O médico ressaltou que o zagueiro só teve um afastamento por causa de uma lesão muscular, o que é "normal no jogador de futebol".
Já em Curitiba, o atleta revelado pelo Flamengo, e com passagens por Paraná, Palmeiras e pelo futebol alemão, fez ontem os primeiros testes no CT do Caju. "Foram feitos exames clínicos para avaliar a estabilidade do ombro. Os resultados foram muito bons, mostrando que não tem nenhum sinal de instabilidade, o que corrobora com os dados fornecidos pelo médico do Cruzeiro", acrescentou Thiele.
O coordenador do departamento médico do Rubro-Negro assume que, em outros esportes, uma luxação como a que Fabrício sofreu exige uma intervenção cirúrgica. No entanto, no futebol isso não ocorre, explica ele. "Internacionalmente, atletas de ponta, como os arremessadores no beisebol americano, sofrem uma vez e já é sinônimo de cirurgia. No futebol isto não é verdadeiro. Um exemplo é o volante Emerson, que se machucou antes de ir para a Copa do Mundo [1998], não operou e depois voltou a jogar normalmente", argumentou.
Hoje Fabrício fará várias ressonâncias magnéticas para comprovar que não precisa de cirurgia e, caso esta seja a conclusão, assinará contrato com o Furacão até o fim do ano.
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