Lori faz reformas pós-vexame
Foram três as vítimas da goleada de 6 a 0 para o São Paulo: o zagueiro Toninho, o volante Adriano e o atacante Vandinho serão sacados pelo técnico Lori Sandri para a partida de amanhã contra o Náutico. Estão confirmadas as entradas de Muçamba no setor de marcação do meio-de-campo e Vinícius Pacheco no ataque. Já o substituto de Toninho pode ser o volante Batista, se o esquema for o 442, ou o zagueiro João Paulo, caso seja mantido o 352. Com a recuperação dos laterais Léo Matos e Paulo Rodrigues, também saem Alex e Élvis, totalizando cinco alterações. (NF)
O Paraná está tão seguro das condições de jogo de Batista que ele pode inclusive ser titular contra o Náutico, amanhã, às 20h30, na Vila Capanema, depois de entrar no segundo tempo dos três jogos questionados pelo clube pernambucano com quatro partidas, aumentaria de 18 para 24 o número de pontos que os adversários querem ver o Tricolor perder.
A alegação paranista é simples: "Fizemos o negócio diretamente com o Avaí. Uma troca do Batista pelo Joélson. Não poderíamos saber em que pé estava a situação judicial do jogador com a Adap", resumiu o presidente José Carlos de Miranda. "A CBF deu condições de jogo. Saiu no BID (Boletim Informativo Diário), um abraço", acrescentou o superintendente de futebol Ricardo Machado Lima.
A declaração ganha corpo se lembrado que no início do campeonato, em um caso parecido, o Palmeiras chegou a ser ameaçado por ter escalado no jogo contra o Atlético o atacante Max, que estava no centro de um imbróglio jurídico entre o Corinthians-AL e o América-RN. O clube potiguar pleiteou que o Alviverde paulista perdesse seis pontos, mas, como Max estava no BID, o STJD não aceitou a denúncia.
Segundo Miranda, o Paraná abriu mão de continuar com Bastista no fim do ano passado justamente para evitar transtornos. "Tivemos uma reunião com o jogador e o Adílson Batista (presidente da Adap), na qual eles não esconderam suas diferenças pessoais. Então comunicamos que deveriam primeiro se resolver."
A hipótese levantada pelo Náutico de um conluio do Paraná com o clube catarinense para ter o atleta sem pagar nada à Adap é prontamente refutada. "É óbvio que não tem nada a ver. Se fosse assim o traríamos no começo do ano e não agora", explicou o vice-presidente jurídico Luiz Carlos de Castro, acrescentando que o clube ainda descartou a opção de fazer como o Avaí e partir para a via judicial.
Para ele, também não tem cabimento a alegação de que o Paraná sabia da situação judicial porque o presidente Miranda depôs no caso. "Sabíamos da liminar que o liberava para jogar, não do teor, até porque na esfera trabalhista só as partes envolvidas têm acesso ao conteúdo", disse Castro, acrescentando que está em contato direto com os advogados do jogador e do Avaí. "Até porque se alguém tiver de se responsabilizar, são eles."
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