O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, rebateu nesta quinta-feira (1º) as críticas de que o Brasil tem outras prioridades para investir o dinheiro público, além da candidatura do Rio de Janeiro a sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Meirelles também está em Copenhague para ajudar a transmitir confiança aos membros do Comitê Olímpico Internacional (COI).
O orçamento do projeto para os Jogos Olímpicos foi orçado em US$ 42 milhões. Segundo Meirelles, o trabalho de sediar uma olimpíada tem um bom custo-benefício bom para o país, diversificando-se para várias áreas, entre elas a econômica e a social.
"Do ponto de vista social, é importante, na medida em que isso vai mobilizar a sociedade brasileira e a comunidade internacional para a questão dos problemas sociais no Rio de Janeiro", disse o presidente do BC.
O argumento principal que o governo tem usado para defender a candidatura do Rio de que o Brasil é um país de futuro certo economicamente também foi usado por Meirelles.
"Se continuar na rota em que está hoje, de política econômica responsável, crescimento favorável, o Brasil deve chegar a 2016 com a economia em situação muito favorável, a quinta maior economia do mundo. É o momento de se mostrar isso", afirmou.
Perguntado se a crise financeira ajudou o Brasil e se mostrar como economia estável, Meirelles respondeu que a forma como o país encarou a situação, lidou e saiu dela chamou a atenção do mundo. "É justo dizer que a crise ajudou a lançar uma luz em tudo o que Brasil fez ao longo desses anos", destacou.
O presidente do Banco Central é um dos encarregados de fazer, nesta sexta-feira (2), a defesa da candidatura do Rio de Janeiro, durante os 45 minutos da apresentação oficial da proposta. O nome da cidade que sediará a Olimpíada de 2016 deve ser anunciado s 13h30 (horário de Brasília). Concorrem com o Rio as capitais do Japão, Tóquio, e da Espanha, Madri, e a cidade de Chicago, nos Estados Unidos.
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