A tabela colocou Coritiba e Paraná para duelar logo na abertura do octogonal. Ambos precisando vencer: o Coxa, para não ver a vantagem dos dois pontos extras perder força; o Tricolor, justamente para quebrar o serviço do rival. Poderia ser o indício de um jogo aberto. Mas dificilmente os paranistas toparão esse tipo de confronto no Couto Pereira.
Os campos acima mostram como devem atacar e se defender os times. No primeiro cenário, o campo ofensivo alviverde, onde a bola deve ficar a maior parte do tempo, é mais congestionado. No outro, os tricolores terão mais espaço para atacar, mas também menos jogadores chegando.
Foi a defesa o ponto forte do Paraná na primeira fase. O time sofreu apenas 8 gols em 13 jogos. Único a vencer o Coritiba até aqui no clássico disputado em Paranaguá , na ocasião o Tricolor correu mais e se impôs fisicamente. Condição fundamental para superar um adversário superior tecnicamente.
Nos últimos dois jogos, o técnico Marcelo Oliveira consolidou a formação com uma linha de quatro na defesa, os zagueiros Irineu e Luís Henrique e os laterais Jéfferson e Pará. A proteção é dada pela dupla de volantes Chicão e Edimar, além de um terceiro, João Paulo, um pouco mais à frente.
Será esse campo minado que os rápidos Renatinho, Rafinha e Marcos Aurélio terão de transpor para se aproximar da área paranista e do centroavante Bill. Contando com a chegada de trás dos laterais Fabinho Capixaba e Triguinho e dos volantes Leandro Donizete e Andrade, que chuta muito bem de longe.
Do outro lado, a ocupação de espaços na intermediária e as bolas recuperadas são a chave para entrar na defesa coxa-branca, menos protegida. Ela também se posta em uma linha de quatro, com os zagueiros Pereira e Jéci e os laterais Capixaba e Triguinho. Mas, com os volantes saindo para auxiliar o ataque, a proteção em torno da área perde força.
Com um dos piores do octogonal 16 gols, só mais do que o Corinthians , dependerá da inspiração de Éverton e de Márcio Diogo para aproveitar as brechas e não deixar Marcelo Toscano isolado na frente. Conta ainda com a chegada de João Paulo e dos laterais, desde que consigam se desgrudar do sistema defensivo.
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Gênio - Caçapa
Com três vitórias seguidas, o ex-auxiliar, que assumiu o comando nas últimas rodadas, levou o Operário não só à classificação, como ao quinto lugar, garantindo pelo menos três jogos com o apoio da torcida em Ponta Grossa.
Professor Pardal - Luís Carlos Winck
A derrota em casa para o Iraty alijou o Cianorte do octogonal decisivo e fez naufragar o projeto baseado em jogadores trazidos pelo técnico do futebol amazonense e larga história como lateral-direito.
Operário-padrão - Márcio Azevedo
Mesmo com o Atlético mal no primeiro tempo contra o Paranavaí, o lateral era sempre boa opção de ataque pela esquerda. Fez inclusive a jogada do primeiro gol, que abriu o adversário e o caminho para os 4 a 0.
Peladeiro - Luciano Amaral
Depois de perder a posição para Triguinho, o lateral-esquerdo teve a chance de voltar a começar jogando, no time formado apenas por reservas do Coritiba, contra o Cascavel. Mas poucos notaram sua presença em campo.
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