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O Brasil irá escrever, neste domingo (7), mais um capítulo de sua história no Maracanã, o estádio que mais abrigou partidas da seleção. Seja de sucesso, em caso de título da Copa América sobre o Peru, ou de fracasso se perder para a zebra do torneio.

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Ao todo, a seleção soma 106 partidas no Maracanã, com 76 vitórias, 23 empates e apenas sete derrotas. Em jogos oficiais, sem contar amistosos, o retrospecto é ainda melhor: 26 vitórias, sete empates e uma derrota (esta para o Uruguai na final da Copa de 1950). O artilheiro do Brasil no estádio é Pelé, com 29 gols.

TABELA: Copa América 2019

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Relembre os melhores e piores momentos do Brasil no estádio mais famoso do mundo:

Melhores momentos

1963 - Brasil 5 x 2 Argentina. Show de Pelé

O Rei brilhou na Copa Roca de 1963, o superclássico das Américas disputado entre Brasil e Argentina. Precisando vencer, Pelé fez três gols diante de 130 mil pessoas. Foi o primeiro hat-trick da história do clássico.

Escalação: Gilmar; Djalma Santos, Mauro, Cláudio e Altair; Zito (Zequinha) e Mengálvio (Gérson); Dorval, Amarildo, Pelé e Pepe. Técnico: Aymoré Moreira.

1976 - Brasil 2 x 1 Uruguai. Cenas lamentáveis

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Foi uma loucura. A torcida gritava "porrada, porrada" enquanto o coro comia dentro de campo no jogo da Taça do Atlântico. A cena mais clássica é a de Rivellino escorregando na escadaria para fugir dos uruguaios. Zico foi caçado e apanhou de todos os jeitos. Os dois personagens foram os autores dos gols da seleção.

Escalação: Jairo; Toninho (Orlando), Miguel, Amaral e Marco Antônio; Chicão, Zico e Rivellino; Gil, Enéas (Roberto Dinamite) e Lula. Técnico: Oswaldo Brandão.

1989 – Brasil 2 x 0 Argentina. Gol de placa e caneta em Maradona

A partida válida pelo quadrangular final da Copa América de 1989 foi icônica e consagrou a dupla Bebeto e Romário, com um gol de cada. O baixinho aplicou uma caneta em Maradona e Bebeto marcou um golaço de voleio.

Escalação: Taffarel; Aldair, Mauro Galvão e Ricardo Gomes; Mazinho, Dunga, Silas (Alemão), Valdo e Branco; Bebeto e Romário (Renato Gaúcho). Técnico: Lazzaroni.

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1989 - Brasil 1 x 0 Uruguai. Adeus fantasma

Seleção foi campeã da Copa América de 1989 despachando Argentina e Uruguai| Foto: Acervo CBF

O fantasma de 50 assombrava o Brasil para a final da Copa América de 1989. Mas diante de 132 mil pagantes, o baixinho Romário, de cabeça, fez a alegria do povo e garantiu o caneco para a seleção canarinho acabando com o tabu de 40 anos sem o título do torneio continental.

Escalação: Taffarel; Mauro Galvão, Aldair e Ricardo Gomes; Mazinho, Dunga, Silas (Alemão), Valdo (Josimar) e Branco; Bebeto e Romário. Técnico: Sebastião Lazaroni.

1993 – Brasil 2 x 0 Uruguai. Romário salvador da pátria

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“Será uma guerra. Mas vou classificar o Brasil para a Copa”, prometeu Romário. O camisa 11 estava há quase um ano afastado da seleção por opção de Parreira, que o convocou para a última partida das Eliminatórias para a Copa-94. O Brasil jogava pelo empate, mas o baixinho teve uma atuação épica marcando os dois gols no segundo tempo. Um ano depois, a seleção conquistou o tetra.

Escalação: Taffarel; Jorginho, Ricardo Rocha, Ricardo Gomes e Branco; Mauro Silva, Dunga, Raí e Zinho; Bebeto e Romário. Técnico: Carlos Alberto Parreira.

2013 – Brasil 3 x 0. Chocolate na campeã do mundo

Fred e Neymar marcaram os gols da final contra a Espanha| Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Foi o último jogo da seleção no Maraca, que garantiu o título da Copa das Confederações de 2013. O Brasil de Felipão enfiou três na Espanha, na época atual campeã do mundo e europeia. Foram dois de Fred e um de Neymar, além da salvada espetacular de David Luiz no chute do atacante espanhol Pedro.

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Escalação: Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho (Hernanes) e Oscar; Hulk (Jadson), Neymar e Fred (Jô). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

2016 – Brasil 1 (5) x (4) 1 Alemanha. Ouro inédito

Neymar foi o capitão do Brasil no Rio-2016| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Favorito, o Brasil enfrentava a Alemanha na final das Olimpíadas do Rio-2016, dois anos depois do 7 a 1. A seleção era comandada por Neymar, que marcou de falta no tempo normal. A Alemanha empatou e levou para os pênaltis. Weverton pegou uma cobrança e o camisa 10 converteu a última penalidade para quebrar o tabu brasileiro nos Jogos.

Escalação: Weverton; Zeca, Rodrigo Caio, Marquinhos e Douglas Santos; Walace, Renato Augusto e Luan; Neymar, Gabriel Barbosa (Felipe Anderson) e Gabriel Jesus (Rafinha). Técnico: Rogério Micale.

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Piores momentos

1950 - Brasil 1 x 2 Uruguai. O Maracanazo

Maior derrota da seleção no Maracanã, na final da Copa de 1950| Foto: Acervo CBF

A maior tragédia do futebol brasileiro, antes do 7 a 1. O Brasil sediava a Copa e era o favorito para vencer seu primeiro mundial. Foi o maior público da história do estádio: 199.854 pessoas. Jogando pelo empate, a seleção abriu o placar. Mas levou a virada com gols de Schiaffino e Ghiggia. O goleiro Barbosa foi crucificado, naquele que dizem ter sido o maior silêncio ‘ensurdecedor’ da história do futebol.

Escalação: Barbosa; Augusto e Juvenal; Bauer, Danilo e Bigode; Friaça, Zizinho, Ademir de Menezes, Jair e Chico. Técnico: Flávio Costa.

1957 - Brasil 1 x 2 Argentina. Estreia de Pelé

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Pelé, aos 16 anos, marca em sua estreia, mas não evita derrota do Brasil no Maracanã| Foto: Acervo Nacional/CBF

Foi a estreia de Pelé pela seleção brasileira. Aos 16 anos, o Rei menino entrou no segundo tempo e marcou um gol, mas não conseguiu evitar a derrota para a Argentina pela Copa Roca de 1957. O Brasil se recuperou da derrota e venceu o segundo jogo garantindo o título do torneio.

Escalação: Castilho; Paulinho de Almeida, Bellini, Jadir e Oreco; Zito (Urubatão) e Luisinho; Maurinho, Mazzola (Moacir), Del Vecchio (Pelé) e Tite. Treinador: Sylvio Pirillo.

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