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Em Maringá

Adap Galo 4Vílson; Deivi, Alex Noronha, Dezinho e Rogério; César Gaúcho (Lino), Dino, Doriva (Cícero) e Cipó. Marcelo Peabiru (Calmon) e Adriano.Técnico: Itamar Bernardes.

Coritiba 2Marcelo Bonan; China, Henrique, Leandro e Daniel Cruz ; Rodrigo Mancha, Adriano (Eanes), Túlio (Fábio Lopes) e Marlos; Igor (Edmílson) e Keirrison.Técnico: Guilherme Macuglia.

Estádio: Willie DavidsÁrbitro: Ito Dari Ranov.Amarelos: Leandro, Marlos e China (C); Alex Noronha, Lino, Vílson e Marcelo Peabiru (A).Vermelhos: Adriano (A).Gols: Keirrison (C), aos 9’, e Dezinho (A), aos 34’ do primeiro tempo; Cipó (A) aos 3’, Ígor (C) aos 11’, e Adriano (A), aos 15’ e 47’ do segundo tempo.Público: 10.135 pagantes.

Estádio cheio, pressão das arquibancadas, adversário mais experiente e com jogadores que souberam intimidar os meninos do Couto Pereira e a arbitragem. Todas essas adversidades ajudaram na quebra da série de três jogos de invencibilidade do Coritiba, ontem, em Maringá, na derrota por 4 a 2 para a Adap Galo.

O resultado não tem efeitos negativos só na tabela – o Coxa caiu de sexto para sétimo lugar com 11 pontos – mas também no psicológico do jovem time que terá de encarar seu primeiro Atletiba, domingo, na Arena.

E a cabeça da piazada pode ter sido realmente desestabilizada no duelo com os maringaenses. Principalmente por conta da polêmica arbitragem de Ito Dari Ranov.

Entretanto, quem mais reclamou de Ranov – inclusive fazendo acusações – foi o supervisor alviverde Maurício Cardoso, que tanto no intervalo quanto no fim da partida invadiu o campo para reclamar.

"Pedi para ele apitar direito. Não precisava demonstrar que estava encomendado. Pedi só um pouco de honestidade. Quem viu ele apitando um jogo há duas rodadas (J. Malucelli 3 x 1 Iguaçu) me disse que foi no mínimo estranho", acusou. "O time deles é bom, não precisa disso. Esse técnico manda bater, isso é várzea. Desse jeito, vão continuar sempre sendo time pequeno e de empresários", desabafou Cardoso.

O descontrole passou para os jogadores, que não se agüentaram após o apito final. "O juiz fez um monte de graça o jogo todo. Sempre contra a gente, toda hora ajudando os caras", esbravejou o capitão Henrique.

As palavras do líder dos meninos do Alto da Glória representa bem no que se transformou o Verdão após tomar o terceiro gol (de pênalti, cobrado por Adriano, aos 15 minutos do segundo tempo): um time nervoso, que reclamou insistentemente da marcação da penalidade (indiscutível, por sinal) e se perdeu no gramado, não conseguindo evitar o quarto tento também marcado por Adriano (aos 47').

Menos mal que pelo menos no primeiro tempo a juventude coxa-branca conseguiu demonstrar talento. Marlos fez mais uma de suas jogadas de pura habilidade na perna esquerda, aos 9 minutos do primeiro tempo, no lance que resultou no gol de Keirrison – o outro tento do Coritiba foi anotado por Ígor (11' do segundo tempo).

Porém, as falhas defensivas foram mais fortes do que os acertos ofensivos. O técnico Guilherme Macuglia criticou o setor.

"Tínhamos jogadores pendurados com cartões amarelos, não matamos as jogadas e deixamos o adversário entrar na área. Proporcionamos os gols", reclamou, se referindo aos gols de Cipó (3' do 2.º tempo) e Dezinho (34' do primeiro).

Para o clássico Atletiba, o lateral-direito China está suspenso pelo terceiro amarelo.

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