As soluções para o Coritiba na Série B podem vir da mesma fonte da qual já bebeu o Paraná e hoje bebe o Avaí. A necessidade de contratações e as dificuldades do mercado fizeram o Coxa evidenciar a aproximação com o empresário Luiz Alberto de Oliveira, dono da L.A. Sports, que agencia jogadores como Pierre, do Palmeiras, Léo Gago, do Vasco e Marcos Paulo, do próprio Coritiba.
"Hoje não tem um jogador que não tenha empresário, é terrível para os clubes. Estamos tentando compor o elenco e todos têm", disse o vice-presidente coritibano, Vilson Ribeiro de Andrade. A explicação vem para tentar aplacar duas preocupações da torcida: melhorias no time e gerenciamento da parceria. O maior temor é de ver o Coxa ser usado como vitrine enquanto o empresário fatura.
Luiz Alberto, filho de um ex-presidente do conselho alviverde, não gosta da comparação. "Existem empresários que militaram no Coritiba e o clube não teve lucro. Com o Carlinhos Paraíba, por exemplo, fizeram contrato de dois anos e não renovaram. Não adianta, chegou na metade do ano ele não estava nem aí. O caso do Ariel; o empresário não tem comprometimento com o clube", rebate, valendo-se do fato de ser coxa-branca para justificar a resposta.
A L.A. Sports cresceu no cenário esportivo após negociar Thiago Neves, ex-Paraná, cujos direitos foram repassados à empresa para quitar uma dívida que o Tricolor teve com alimentação nas categorias de base. Luiz Alberto tem uma empresa fornecedora de refeições.
A imagem de vampiro também é rebatida pelo empresário. "No Paraná levamos o clube à Libertadores, ajudamos no estádio, fomos campeões, fizemos negócios e dinheiro. No Avaí, fomos bicampeões e chegamos à Série A. Isso não é benéfico?", questiona.
A possibilidade também é repelida por Andrade. "Nós não abrimos mão do poder da decisão. Eles apenas indicarão nomes e ajudarão a negociar. Em outros clubes era diferente, os atletas chegavam para jogar." O Coritiba terá um percentual mínimo fixo de 20% em cada jogador da parceria, previsto em contrato, de acordo com as partes.
Os atacantes Jefferson e Rafinha, o lateral Fabinho Capixaba e o volante Andrade vieram pela parceria. Luiz Alberto não quis citar nomes, mas mostrou-se empolgado com o negócio. "Vamos pensar num projeto para o ano que vem. Com todo o respeito ao Avaí e ao Paraná, mas nem se comparam com o Coritiba em termos de grandeza. Pelo que fizemos com a estrutura dos dois, agora dá para fazer mais."
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