Em tempos de crise econômica mundial, as duas medalhas olímpicas que o judoca Leandro Guilheiro guarda com orgulho em casa valem pouco. Nem o bronze conquistado em Pequim, no ano passado - mesmo resultado de quatro anos antes, nos Jogos de Atenas -, foi capaz de dar ao paulista de 25 anos a tranquilidade para treinar e competir sem se preocupar com dinheiro.
Atleta do Pinheiros e da seleção brasileira, Leandro Guilheiro espera com ansiedade pelo Desafio Internacional de Judô, marcado para domingo, no Paulistano, em São Paulo. É a chance de aparecer e, quem sabe, conseguir patrocinadores. "Competição no Brasil sempre tem espaço na mídia", explicou ele - a TV Globo transmitirá o evento ao vivo, a partir das 9 horas.
Leandro Guilheiro conta atualmente apenas com o patrocínio da companhia aérea Gol, que foi reduzido drasticamente neste ano como consequência da crise econômica mundial. "Venho tentando muita coisa. Entro em contato com os departamentos de marketing das empresas e eles pedem para mandar projeto ou currículo, mas nem resposta recebo", contou o judoca.
Sem medo de falar o que pensa, Leandro Guilheiro acredita que o judô sofre uma certa de discriminação por parte dos patrocinadores. "Não estou falando mal dos outros esportes, mas se as empresas fizessem um plano de marketing buscando informações sobre o atleta beneficiado, e não apenas indicação de amigos, seria mais fácil trabalhar com profissionalismo", afirmou.
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