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Luciano Gusso gostou da atuação dos jogadores na primeira rodada do Estadual e só vai mudar o ataque devido à lesão de Yan Phillipe | Lucas Pontes/Gazeta do Povo
Luciano Gusso gostou da atuação dos jogadores na primeira rodada do Estadual e só vai mudar o ataque devido à lesão de Yan Phillipe| Foto: Lucas Pontes/Gazeta do Povo

A partida do Paraná contra o Cascavel, na noite de hoje, às 19h30, na Vila Capanema, é a prova de que a imprevisibilidade pode ser grande aliado na carreira de um jogador de futebol.

Na última semana, após o departamento jurídico do clube enfrentar problemas com a inscrição de reforços no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF, o técnico Luciano Gusso precisou modificar às pressas o time que preparou durante toda a pré-temporada. Com os desfalques forçados, atletas da base como o lateral-direito Netinho, o zagueiro Renan e o atacante Yan Phillipe foram surpresas no onze inicial e agradaram o treinador.

Agora, mesmo após a regularização do zagueiro Luiz Felipe, do volante Marcos Paulo, do meia Lucas Sotero e dos atacantes Maiquinho, Rodrigo Tosi, Rossi e Paulo Henrique, a tendência é de que apenas Rossi ganhe uma chance entre os titulares.

Ele é o provável substituto de Yan Phillipe que, com uma lesão no pé direito, desfalcará o time por quatro semanas. O restante da equipe da estreia deve ser mantido –o Paraná venceu o Prudentópolis por 3 a 1, na Vila.

"Tenho falado para eles [jovens] que são eles mesmos quem vão se escalar. Dependendo do rendimento e produção, por que não mantê-los no time? Fazem parte do grupo, foram bem e é meu papel valorizar isso. Eles ainda são meninos, vão oscilar. Mas, neste momento, [mantê-los] é o mais correto em termos de Paraná e de futuro", justifica Gusso que, novamente, precisou esperar até a véspera do confronto para saber com quais atletas poderia contar.

"Estamos tentando encontrar mais opções no grupo, esperando também que o BID nos ajude para que a gente possa colocar o que temos de melhor", explicou, na tarde de ontem, para na sequência analisar a possível entrada do velocista Rossi na linha de frente.

"Particularmente, gosto de uma equipe que jogue desta forma [com atacantes de velocidade], mas sem perder o sentido de marcação. Na estreia, tivemos duas situações em que o adversário estava com a bola, roubamos e fizemos os gols. Em nossa casa, temos a responsabilidade de buscar o jogo, mas com equilíbrio", pondera Gusso.

A posição do treinador de manter a base é referendada pelo capitão da equipe, o experiente Lúcio Flávio. Ele diz acreditar que, diante do Cascavel, a tendência é de que o time apresente evolução. "Vamos tentar melhorar em relação ao primeiro jogo, para que o time possa encorpar, encontrar a sua cara e seguir brigando por resultados", cobra o capitão.

Já no Cascavel, a expectativa fica pelo retorno do atacante Henrique Dias ao Durival Britto. Em 2007, o jogador ficou marcado por anotar o primeiro gol do Paraná na história da Libertadores. Além do atacante, a presença do ex-volante Goiano, xodó da torcida tricolor e atual auxiliar técnico do Cascavel, é outra atração da equipe do interior.

Em busca da vitória, o técnico Paulo Foiani deve manter a base do time que empatou por 0 a 0 com o sub-23 do Atlético na primeira partida da disputa.

Mudança única

O Paraná entra em campo na noite de hoje, contra o Cascavel, às 19h30, na Vila Capanema, com o atacante Rossi na vaga do lesionado Yan Phillipe. O restante do time deve ser o mesmo que venceu o Prudentópolis por 3 a 1, na estreia. O Cascavel, por sua vez, realiza duas mudanças: saem Jorge Preá e Anderson Rosa, entram Tony e Ewerton.

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