Lionel Messi revela que até os 23 anos não seguia uma alimentação ideal para um atleta profissional, mas diz ter feito reeducação alimentar. Em entrevista à “América TV”, o craque de 30 anos conta que a adoção de cardápios saudáveis foi determinante para se livrar dos vômitos em campo.
“Comi mal durante muitos anos, já com 22, 23 anos. Eram chocolates, alfajores e refrigerante. Agora como bem. De vez em quando tomo um vinho, mas que não me faz mal. Notei muita mudança com a questão dos vômitos. Falaram muitas coisas [sobre as causas dos vômitos]. No fim, eu melhorei e não tive mais [vômitos]”, comentou Messi.
Os vômitos misteriosos eram corriqueiros na carreira de Messi. Ele passou mal durante clássico contra o Real Madrid, em 2011. Em 2012 aconteceu novamente, contra o Sevilla. O problema repetiu-se com mais frequência: três vezes, em partidas contra Bolívia, Athletic Bilbao e Levante.
Em 2013, em amistoso contra a Eslovênia, ele voltou a passar mal durante a partida, mas seguiu em campo e ainda fez um gol. Na final do Mundial de 2014, o camisa 10 voltou a vomitar.
Na época, Messi não sabia o porquê dos vômitos. O argentino recorreu a terapia emocional (Florais de Bach), mais alimentação balanceada, sob a supervisão do nutricionista italiano Giuliano Poser.
Quando passou a cuidar da saúde do craque argentino, Poser evitou dar detalhes do tratamento. Na época, contou apenas que Messi estava diminuindo o consumo de pizza e alimentos processados. Mais tarde, no entanto, outras particularidades de suas recomendações ao jogador foram divulgadas.
Em entrevista à Gazzetta dello Sport, o nutricionista afirmou que o tratamento de Messi envolve “terapias emocionais, com a ajuda de psicoterapeutas, e o uso de florais”. Poser já contou em outras ocasiões que defende o uso dos florais de Bach, sistema descoberto pelo médico Edward Bach no início do século 20 que associa remédios naturais às emoções humanas.