Messi voltou a ser cobrado pela torcida por causa dos poucos gols pela seleção| Foto: Marcos Brindicci/ Reuters

Buenos Aires - No Barcelona, Lionel Messi, 24 anos, é como vinho (quanto mais ve­­lho, melhor). Na seleção argentina, o meia-atacante,eleito duas vezes o melhor jogador do mundo, apodrece com o tempo.

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Irregular nos primeiros anos com a camisa do seu país, Mes­­si, que hoje, às 19 horas (de Bra­­sí­­lia), enfrenta a Colômbia, em Barran­quilla, pelas Eli­minatórias da Copa de 2014, tem números pífios nos últimos dois anos, principalmente por competições oficiais.Em série iniciada em 2009, justamente o ano em que foi eleito o melhor do planeta pela primeira vez, o meia-atacante fez só um mí­­sero gol nos últimos 19 jogos oficiais que disputou pela Argentina. Desempenho que derruba sua média geral em compromissos oficiais para apenas 0,19 gol por jogo, ou pouco mais de um quarto da sua média (0,71) em jogos oficiais pelo Barcelona. Messi passou em branco na Copa da África do Sul em 2010 e também na Copa Amé­­ri­­ca, disputada em julho no próprio país.Justamente na mesma época em que exibe um faro artilheiro raro no futebol mundial quando joga pelo clube. Tanto na temporada atual da Europa quanto na passada (2010/2011), o craque argentino teve média de gols superior a um por partida (marca digna de Pelé). "Todo mundo culpa Messi. Mas, para mim, ele está lutando pela Argentina, fazendo um grande esforço", declarou Diego Mara­­dona, que comandou o camisa 10 no Mundial sul-africano.

A rodada tem ainda Equador x Peru (19 h); Chile x Paraguai (21h30); e Venezuela x Bolívia (23 h).

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