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O pedido da torcida coxa-branca pela saída do técnico Cuca não deve ser atendido tão cedo. Respaldado pelo presidente Giovani Gionédis – que garantiu sua permanência no emprego até 2006 –, o comandante alviverde disse ter recebido dois convites de outros clubes. Recusou e preferiu permanecer no Alto da Glória.

"O Sport me chamou com uma proposta para o ano que vem e o Juventude gostaria que eu fosse já. Mas agora nem pensar, meu lugar é aqui", afirmou ele, que após a derrota para o Goiás, na terça-feira (2 a 0 em casa), foi duramente hostilizado no Couto Pereira.

Na entrevista coletiva depois do jogo, Cuca já havia demonstrado que não pediria demissão mesmo com os duros protestos. "Fui muito xingado e isso é horrível. Mas não vou deixar uma equipe da minha cidade derrotado e humilhado. Vou dar a volta por cima", avisou.

A primeira chance para a recuperação é na terça-feira, em Belém, contra o Paysandu, lanterna do Campeonato Brasileiro. O time viaja hoje com o compromisso de reencontrar o bom futebol e os resultados esquecidos nas últimas rodadas – são duas derrotas seguidas, para Paraná e Goiás.

"Não é porque o Paysandu está em último que o jogo será fácil. Não existe galinha morta neste campeonato e nós temos de vencer para recuperar o ânimo por que depois tem um clássico (Atletiba no dia 15)", lembrou o centroavante Renaldo.

O motivo da viagem antecipada é o Círio de Nazaré. A tradicional festa religiosa do Pará ocorre durante a próxima semana e as reservas de hotel tiveram de ser antecipadas.

Quatro jogadores estão fora da delegação. O atacante Marciano, com uma lesão muscular na coxa, ficará três semanas longe dos jogos. O volante Marcio Egídio (problema nas costas) e os meias Capixaba (tornozelo) e Marquinhos (joelho) estão sendo recuperados para o Atletiba.

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