Conforme solicitado pelo Ministério Público Federal, o presidente do STJD, Luiz Zveiter, encaminhou nesta terça-feira aos promotores responsáveis uma cópia do processo sobre o escândalo da arbitragem, que culminou na anulação das 11 partidas apitadas por Edilson Pereira de Carvalho. O MPF já começou a estudar o caso, mas ainda não tem uma data específica para tomar uma decisão final.

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"Começamos a analisar o caso hoje (terça-feira) e espero que isso não demore muito. Mas ainda estamos no começo e talvez precisemos de outros elementos. Por isso, não posso dar um prazo", afirmou o promotor Cláudio Gheventer ao GloboEsporte.com por telefone.

Dependendo do que for decidido, as partidas que serão reeditadas podem até mesmo serem invalidadas, mantendo-se o seu resultado original, caso não fique latente qualquer influência da arbitragem.

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"Se chegamos a conclusão de que a anulação dessas partidas não teve fundamento, isso realmente pode acontecer. Mas é tudo ainda no condicional", completou Gheventer.

O Ministério Público Federal questiona ainda o fato de os jogos da Série B comandados por Paulo José Danelon não terem sido anulados, o que demonstraria um contrasenso por parte do STJD.

Mesmo sem uma data estipulada, o certo é que o MPF não pretende que o imbróglio de alongue demsasiadamente. O promotor descartou a possibilidade de o caso se estender até o ano que vem, o que acarretaria na modificação de um campeonato já encerrado, como já ocorreu em outros tempos, que já pareciam ser página virada no futebol brasileiro.

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