Em fevereiro deste ano, o Ministério Público de São Paulo passou a investigar a parceria entre o  Corinthianse o MSI. Após dois meses de interrogatório, os promotores José Reinaldo Guimarães Carneiro e Roberto Porto, os mesmos que descobriram posteriormente o esquema de manipulação de resultados no Campeonato Brasileiro, entregaram um relatório apontando os magnatas Boris Berezovisky e Badri Patakartishivili como membros do Fundo de Investimentos e concluindo que a parceria estava sendo usada para a lavagem de dinheiro.
- O Boris e o Badri são duas pessoas foragidas da Polícia. Nos meses subseqüentes ficou provado que os dois participam da parceria - afirmou José Reinaldo Guimarães Carneiro.
O caso foi enviado para o Ministério Público Federal. A reportagem do GloboEsporte.com tentou contato com os procuradores que cuidam do caso, Rodrigo De Grandis e Silvio Luis Martins de Oliveira. Por e-mail, De Grandis afirmou que a investigação está sendo feita em sigilo e, por isso, os procuradores não podem se pronunciar sobre o assunto.
Se o relatório do Ministério Público Federal confirmar o parecer do MP Estadual, os envolvidos nos dois lados da parceria responderão a inquérito por crime de lavagem de dinheiro.
- Eles podem sofrer esse tipo de ação e a pena máxima para os envolvidos é de dez anos de prisão - afirma José Reinaldo Guimarães Carneiro.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”