Brasília O ministro do Esporte, Orlando Silva, esteve ontem no Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília, para tentar convencer o órgão de que não ocorreram irregularidades nos gastos para a preparação dos Jogos Pan-Americanos do Rio. Acompanhado do presidente do Comitê Organizador do Pan (CO-Rio), Carlos Arthur Nuzman, ele conversou com o relator do caso no TCU, ministro Marcos Vilaça.
Na semana passada, o TCU determinou à Secretaria Executiva do Comitê de Gestão das Ações Governamentais nos Jogos Pan-Americanos que encaminhe quinzenalmente relatório de evolução e controle das obras necessárias para a realização do evento. A preocupação do órgão surgiu diante do fato que o orçamento do Pan não pára de crescer, estando bem maior do que o que foi inicialmente previsto e chegando a R$ 5 bilhões.
Os dados pedidos deverão ser enviados ao TCU, mas Orlando Silva e Nuzman foram pessoalmente ao tribunal para antecipar as informações. "Demonstramos ao ministro (Marcos Vilaça) que não há irregularidades", afirmou o ministro do Esporte.
Orlando Silva destacou ainda que a expectativa é de que as obras sejam concluídas no final de maio ou início de junho, sendo que o Pan será realizado entre 13 e 29 de julho. Já Nuzman revelou que a Vila Pan-Americana ainda não tem o Habite-se, certidão que comprova a regularidade do imóvel e permite seu uso. Segundo ele estão em estudo formas para tentar receber antecipadamente a liberação, para que os apartamentos sejam montados.
O CO-Rio ainda divulgou nota na qual tentava esclarecer que Nuzman não fez nenhuma reclamação, nem crítica velada, sobre o prazo das obras do Pan, durante evento de lançamento dos uniformes que a delegação do Brasil usará na disputa do Pan, realizado terça feira, no Rio.
PT apresenta novo “PL da Censura” para regular redes após crescimento da direita nas urnas
Janjapalooza terá apoio de estatais e “cachês simbólicos” devem somar R$ 900 mil
Não há inflação baixa sem controle de gastos: Banco Central repete alerta a Lula
De 6×1 a 4×3: PEC da redução de jornada é populista e pode ser “armadilha” para o emprego