Ainda empolgado com o retorno ao Durival Britto e Silva, o presidente paranista José Carlos de Miranda garante que as obras da Curva Sul não são um sonho distante. Pela primeira vez, o dirigente admitiu que pode até levar as finanças do clube para o "sacrifício".
O senhor tem uma previsão de quando começará a segunda etapa de ampliação da Vila?
Antes de tudo, precisamos encontrar uma fórmula para pagar os R$ 500 mil que ultrapassaram do nosso orçamento na execução da primeira etapa. Depois, iremos analisar a média de público. Se aumentar o número de torcida e a conta deixar o negativo, é possível.
Mas e se o clube garantir vaga na Libertadores? O torneio exige capacidade mínima de 20 mil lugares.
Aí começaremos imediatamente as obras. Com certeza, vamos para o sacrifício.
Já existe um orçamento para ampliar as arquibancadas do visitante?
Quem fez reforma em casa sabe como é... O orçamento inicial é de tanto, depois sobe um absurdo. Na Vila, por exemplo, começamos com R$ 270 mil e terminou em quase R$ 3 milhões.
E como seria o projeto?
Igual à Curva Norte (o vice-presidente de planejamento diz que será diferente, um tobogã não-retilíneo).
Qual a avaliação feita pela diretoria da reabertura da Vila? Houve problemas?
Muita carteirada. Gente que não deveria entrar, mas conseguiu. Seremos rigorosos a partir de agora. Também teve alguma coisa de acesso. As pessoas não sabem onde é norte, sul, leste e oeste. (RF)
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