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Tricolores

Tapetão – Segundo a imprensa pernambucana, o Náutico denunciou o Paraná ao STJD por ter supostamente escalado o volante Batista de forma irregular nas últimas três partidas do Brasileiro, o que poderia tirar 18 pontos do Tricolor (o dobro dos 9 em disputa). A alegação é de que a liminar que liberou o jogador para atuar, mesmo em meio a um litígio judicial com a Adap, valeria apenas para o Avaí, clube pelo qual vinha disputando a Série B.

Enfermaria – Continuam vetados os zagueiros Nem e Luís Henrique. Recuperado, o lateral-direito Léo Matos deve enfrentar o Náutico amanhã, enquanto o lateral-esquerdo Paulo Rodrigues é dúvida.

Impossibilitado pelo es-tatuto do Paraná de tentar a segunda reeleição, o presidente José Carlos de Miranda está prestes a indicar o vice-presidente de futebol José Domingos como cabeça da chapa de situação na eleição da primeira quinzena de novembro.

"A tendência é essa", confirmou Miranda. Segundo ele, Domingos, que se diz à disposição do clube, ganhou espaço com o silêncio de outro nome forte, o primeiro vice-presidente Aurival Correia.

"Conversei com ele sobre o assunto e por enquanto não me deu resposta alguma", contou, informando que continua no aguardo antes de tomar sua decisão. "[Correia] Ainda pode ser nosso candidato, desde que concorde com alguns princípios filosóficos."

Paralelamente, surgiu nos bastidores do Tricolor a informação de que Correia poderia encabeçar uma segunda chapa. "Ouvi rumores de que ele seria o presidente e o Márcio Villela [atual segundo vice-presidente] vice", disse Miranda.

A história que chegou aos ouvidos dele é de que a composição ainda teria o atual vice de marketing Waldomiro Gayer Neto e o diretor de futebol Vavá Ribeiro, o que lhe daria predominância de membros do grupo de investimentos (GI), formado por conselheiros, que é parceiro do clube nas negociações de jogadores. Também que o principal articulador da chapa seria o presidente do Conselho Deliberativo, Luiz Carlos de Souza – este sim um opositor do atual mandatário.

"Por enquanto a situação é normal administrativamente. Se lançarem esta outra chapa aí haverá um racha", alertou Miranda sobre a possível movimentação de integrantes de sua própria diretoria.

Presidente do GI, Correia foi enfático ao negar sua participação. "Não tem fundamento nenhum. Pelo menos não algo que eu esteja no meio", garantiu, argumentando que na verdade está aguardando Miranda tomar a iniciativa de um contato sobre o assunto. "Não tenho o que falar porque não sou candidato. Estamos esperando ele indicar alguém."

Gayer e Villela também não confirmaram o movimento, mas preferiram não descartar possibilidades. "Não tem fundamento por enquanto. Ainda nem conversamos mais seriamente sobre a sucessão", justificou o primeiro. "Acho que ainda é cedo para falar em eleições, mas temos bons nomes, como o Aurival, o Daor [Oliveira, vice-presidente sócio-cultural], o José Domingos, eu mesmo...", afirmou Villela, outro que diz aguardar um contato de Miranda.

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