Não foi à toa que o Palmeiras fez de tudo para tirar Alex Mineiro do Atlético. Até 5 de junho, o Alviverde paulista acenou com uma proposta milionária (cerca de R$ 100 mil mensais) para ter o camisa 9 que, para azar de Caio Júnior e companhia, ficou na Baixada e liquidou com o time que queria contrata-lo.
Alex fez de tudo um pouco na vitória rubro-negra por 2 a 0. No primeiro tempo tabelou com Edno e deixou o meia cara a cara com o goleiro Diego Cavalieri para abrir o placar. No segundo, o ídolo atleticano deu um show.
Além de deixar sua marca com uma arrancada em velocidade e um toque de classe no lance do segundo gol, o atacante ajudou na marcação, fez uma importantíssima função de pivô e por pouco não balançou a rede outras vezes.
"O objetivo maior foi alcançado com a conquista dos três pontos. Jogamos com o propósito de ficar fechado e sair no contra-ataque", revela ele, que admitiu não sentir pena do clube desejava tê-lo. "Só fiz meu trabalho. Quem sabe em outra oportunidade possa fazer também no Palmeiras", diz.
Ao técnico Antônio Lopes só restou rasgar elogios ao seu ataque. Para ele, Dênis Marques (outro que esteve nos planos do Palmeiras) também foi fundamental.
"São dois atacantes excepcionais. Além de serem decisivos na frente, sempre um recua para armar no meio. Olha o que eles fizeram hoje (ontem)", avalia.
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