Na foto em destaque na mesa do escritório do advogado e atleticano Tobias de Macedo é difícil identificá-lo, correndo no gramado do Estádio Belfort Duarte (hoje Couto Pereira), com apenas dois anos de idade. Já quem o conduz pela mão é facilmente reconhecido.
Macedo pouco se lembra da vitória por 1 a 0 do Santos sobre o Atlético naquela tarde de 11 de novembro de 1973, quando entrou com Pelé no gramado. "Meu pai foi ao vestiário e ficou sabendo que o Pelé era o último a entrar em campo. Quando ele passou, pediu para que ele me levasse. Na hora ele me pegou no colo e foi comigo para o campo", conta o advogado.
Pelo relato do pai de Macedo, uma coisa que chamou a atenção foi que minutos antes de a partida começar o Rei fez questão de devolver o menino ao pai, que estava no alambrado. "Essa atenção dele comigo ficou muito marcada no meu pai. Tanto que no jogo seguinte eu entrei em campo com um jogador do próprio Atlético que simplesmente me largou no gramado", conta o advogado.
Depois dessa passagem, o pai de Macedo encontrou Pelé novamente na inauguração de uma loja em 1976. "Meu pai levou as fotos comigo para autografar. Das três, o Pelé pediu para ficar com uma."
Em 2008, o último encontro com o Rei, quando Macedo adquiriu uma das medalhas alusivas aos gols de Pelé para a campanha do Hospital Pequeno Princípe. "Ele olhou a mesma foto, depois olhou para mim e disse 'eu continuo o mesmo, mas você...", diz, rindo, Macedo.
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