João Maria Barbosa, o Barbosinha, morreu nesta quarta-feira (18) em Curitiba aos 96 anos. Ex-meia da década de 40 e 50, Barbosa jogou pelos extintos Ferroviário e Água Verde (clubes que deram origem ao Paraná Clube). Ele também foi treinador nos anos 60 e depois trabalhou muitos anos no museu do Tricolor.
Barbosinha se recuperou recentemente de Covid-19 e deixou o hospital no dia 30 de outubro. Porém, o ex-jogador ficou com sequelas no pulmão e não resistiu.
O corpo será velado na Capela 2 do cemitério do Água Verde, nesta quinta-feira (19), das 9h às 13h.
Nascido em Lapa, Barbosinha jogou pelo Ferroviário entre 1944 e 1948. De lá, recebeu proposta do Água Verde, do então presidente Orestes Thá. Foram 12 anos no clube. Barbosinha assistiu aos jogos da Copa do Mundo de 1950 e chegou a trabalhar em obras de construção pela Rede Ferroviária.
Após pendurar as chuteiras, treinou alguns clubes, mas não deu sequência na carreira. Já aposentado trabalhou por mais de duas décadas na Sala de Preservação e Memória do Paraná Clube, na sede social da Kennedy.
No aniversário de 80 anos de Pelé, a Gazeta do Povo publicou uma matéria especial sobre o encontro de Barbosinha com o Rei do Futebol.
O maior orgulho de Barbosinha como atleta era o Prêmio Belfort Duarte, honraria de fair play concedida pela CBD (antiga CBF) aos jogadores que ficassem pelo menos 200 jogos ao longo de dez anos sem sofrer nenhuma expulsão. Seu sonho era entregar a honraria para Pelé, o que foi feito há exatos quatro anos.