Faleceu na tarde deste sábado (13) o ex-jogador Altemir Marques da Cruz, revelado pelo Athletico no fim da década de 1950 e que depois virou ídolo no Grêmio (RS).
O curitibano Altemir não resistiu ao seu terceiro AVC (acidente Vascular Cerebral) e morreu em casa, na capital paranaense, aos 80 anos.
Lateral direito de origem, ele começou a jogar na Sociedade União Juventus, em Curitiba, e foi parar no juvenil do Athletico.
Chegou ao time principal pelas mãos de Otávio de Castro, o Vicu, defendendo o Rubro-Negro por dois anos (1959-60).
Acabou contratado pelo Grêmio em 1961 e fez parte de uma zaga histórica no Tricolor, ao lado do goleiro Arlindo e os defensores Airton 'Pavilhão', Áureo e Ortunha.
Sagrou-se heptacampeão gaúcho em 1968 e chegou a vestir a camisa da seleção brasileira quando o time do Grêmio representou o Brasil na Taça Bernardo O'Higgins, conquistada em 1966.
Também jogou pelo Aimoré, de São Leopoldo (RS), e algumas partidas no Corinthians antes de se aposentar.
Segundo o primo Ciro Marques, Altemir era um jogador polivalente ao ponto participar de todas as partidas do Grêmio durante dois anos seguidos.
"Ele jogava em qualquer posição da defesa. Quando um colega da zaga se machucava, o treinador deslocava Altemir para a posição em aberto", lembra.
O colunista de Esportes da Gazeta do Povo, Carneiro Neto, era um amigo próximo de Altemir, a quem elogia como uma grande figura humana.
"Era uma pessoa simples e tinha um estilo de jogar que lembrava Carlos Alberto Torres, Djalma Santos", compara Carneiro.
Divorciado, o ex-jogador deixa dois filhos e três netos. O corpo será velado na Capela 1 do cemitério municipal de Curitiba, no São Francisco, a partir das 22h, e o enterro ocorre neste domingo (14), às 16h, também no cemitério municipal.
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