São Paulo (AE) Um torcedor morreu e outros cinco ficaram feridos em uma briga de torcidas organizadas no Metrô Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo. O confronto ocorreu três horas antes do início do clássico Palmeiras e Corinthians.
A confusão começou às 13 horas, quando um grupo de 50 palmeirenses desembarcou do trem, na estação Tatuapé. Eles cruzaram a plataforma para fazer a integração com o Metrô e encontraram cerca de 100 corintianos, muitos deles integrantes da Gaviões da Fiel.
O enfrentamento começou assim que os torcedores do Palmeiras passaram pelos bloqueios do Metrô, onde o grupo de corintianos estaria esperando. "Houve um confronto forte, com tiros, pedradas e pauladas", disse o coronel Luís Serpa, responsável pelo policiamento no clássico.
Para o coronel, o incidente aconteceu em razão da imprudência dos palmeirenses. "O torcedor sabe que ali é um reduto corintiano. Mas eles não estão nem aí, querem andar no meio da torcida adversária", disse. Durante a briga, algumas lojas instaladas dentro da estação foram depredadas.
Segundo testemunhas, cerca de 20 tiros foram disparados. Um deles atingiu o palmeirense Diogo Lima Borges, 23 anos, baleado nas costas. Ele chegou a ser levado ao Hospital Municipal do Tatuapé, mas morreu durante a cirurgia. O jovem veio de Bragança Paulista, no interior, só para assistir o clássico.
O pai da vítima, Marcos Tadeu Borges, 49 anos, não chegou a ver o filho baleado. "Quando ouvi tiros e rojões, saí correndo. Só depois soube que ele tinha sido atingido." Outros cinco palmeirenses foram feridos e encaminhados ao hospital. Até o fim da tarde de ontem, apenas dois permaneciam internados para observação.
Pelo menos 50 pessoas de ambas as torcidas permaneciam detidas. Com elas, a polícia apreendeu rojões, pedaços de pau e bombas de fabricação caseira, confeccionadas com bolas de sinuca.
STF terá Bolsonaro, bets, redes sociais, Uber e outros temas na pauta em 2025
Alcolumbre e Motta seguem cartilha dos antecessores. Assista ao Entrelinhas
Motta diz que pauta de costumes não será prioridade na Câmara, e 8/1 terá “imparcialidade”
Estado é incapaz de resolver hiato da infraestrutura no país
Deixe sua opinião