O brasileiro Marílson dos Santos ainda não confirmou presença na São Silvestre.| Foto: Shannon Stapleton/Reuters

O fundista brasileiro Marílson Gomes dos Santos afirmou ontem que o fato de um compatriota, Carlos José Gomes, de 58 anos, ter morrido momentos após completar a maratona de Nova Iorque diminuiu sua alegria pelo bicampeonato na competição.

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"Fiquei triste quando soube (da morte), por ser um brasileiro. Minha alegria ficou um pouco afastada depois disso", lamentou Marilson, de 31 anos, que permaneceu extremamente sério durante teleconferência com jornalistas brasileiros. "Não sei o que aconteceu com ele, temos de esperar o laudo médico."

A morte de Carlos José foi a primeira desde a edição de 1994. O porta-voz da organização da prova, Richard Finn, informou que discutiam-se formas de apoio à família, mas que ainda nada estava definido.

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Além da morte do compatriota, outros fatores confluíram para impor atmosfera discreta à festividade pela vitória. "Com o título fiquei menos triste e este ano não foi tão ruim assim", filosofou Marílson, em referência ao mau resultado nos Jogos Olímpicos de Pequim, quando não finalizou a maratona. "Meu objetivo era a Olimpíada, treinei muito. Não foi do jeito que eu queria."

Já sobre sua eventual participação na corrida de São Silvestre, Marílson disse que isso depende de como será a sua recuperação "física e psicológica".