Às vésperas da corrida que pode apontar o campeão do mundo de 2008, representantes das equipes de Fórmula 1 e o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley, entraram em alerta vermelho: uma nova guerra entre as duas partes parece iminente.
A FIA distribuiu comunicado ontem em que abre concorrência para a produção de motor e transmissão a serem adotados por todos os times já em 2010, como medida de contenção de custos. "É uma piada", afirmou uma fonte da BMW. "Há risco de as montadoras abandonarem a Fórmula 1", declarou Martin Whitmarsh, diretor da McLaren, que é de propriedade da Mercedes.
Na terça-feira, em Genebra, os membros que compõem a For-mula One Team Association (Fo-ta), Mosley e o promotor do Mun-dial, Bernie Ecclestone, vão se reunir para discutir um pacote de ações visando à redução de custos. A crise financeira mundial atingiu a Fórmula 1 como uma bomba de efeitos devastadores.
"O orçamento dos times, hoje, é totalmente incompatível com a realidade da economia do mundo", argumenta Mosley. "Ou tomamos medidas duras agora ou o grid da Fórmula 1 terá, em breve, 13 carros já que três equipes correm risco de deixar a competição por falta de recursos financeiros", explica o dirigente.
A nota da FIA foi o assunto mais comentado em Xangai ontem. "A Fórmula 1 historicamente existe por causa da competição entre as montadoras. Acabar com isso é procurar acabar com a própria Fórmula 1", disse Steve Nielsen, coordenador da Renault.
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