Segurança
PM reprisa ação do Atletiba
Angelo Binder
Enquanto uma resolução da Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp-PR), que proíbe o uso de camisas, faixas e qualquer material alusivo às torcidas organizadas em todas as partidas de futebol realizadas no Paraná, não entra vigor, a Polícia Militar do Paraná definiu, em comum acordo com os clubes, as diretrizes de segurança do Paratiba.
Será o primeiro clássico no Alto da Glória depois do quebra-quebra de 6 de dezembro de 2009, quando alguns torcedores do Coritiba revoltados com rebaixamento do time à Série B, após empate por 1 a 1 com o Fluminense, partiram para o confronto direto com a polícia, seguranças e funcionários do clube.
Basicamente, as regras utilizadas no Atletiba válido pela primeira fase do Estadual devem ser repetidas. "Eu creio que a proibição das camisas das organizadas e com a segurança em torno do estádio, o próprio torcedor já percebeu que o maior prejudicado com a violência é o seu time", disse o coronel Jorge Costa Neto, comandante do policiamento da capital, por telefone, à Gazeta do Povo. Além das camisas de organizadas, faixas de comando de torcidas também serão vetadas. Sem divulgar o efetivo presente na operação, a PM garante que fará um trabalho especial em torno do estádio, terminais de ônibus e em pontos da cidade nos quais historicamente existem conflitos em dias de jogos.
Já se brincou que o volante Leandro Donizete, do Coritiba, vale por dois, o Leandro e o Donizete. O mesmo vale para o meia do Paraná, João Paulo. Dois que valem por quatro e são os motorzinhos de seus times.
Sem o volante, o meio campo alviverde não é o mesmo. Nas três partidas que ficou de fora do time nesse Paranaense, o Coxa não venceu (Cascavel e Corinthians-PR 0 a 0 e Paraná, 0 a 1). "Acho que eu ajudo bastante o time ali, não só na marcação, mas falando também. São dois anos (no clube) e o Ney me dá essa liberdade para até mesmo atacar", fala o Formiga Atômica, já com história no Alto da Glória.
João Paulo também conhece seu atual time de longa data. Jogou pelo Tricolor nas escolinhas do clube. Veloz em campo, os jogadores da defesa destacam sua prontidão para ajudar na marcação. O pessoal do ataque ressalta seus passes e lançamentos cada vez mais precisos. O técnico Marcelo Oliveira elogia sua aplicação nos treinos e a qualidade das cobranças de faltas e escanteios. "Sempre pede para ficar um pouco mais no campo e treinar chutes", conta.
Cada vez mais imprescindível na armação, o meia paranista comemorou, no último jogo, seu primeiro gol com a camisa do Paraná, em um chute forte de fora da área, contra o Toledo. Já Donizete tem mais dificuldade para lembrar seus gols marcados pelo Alviverde. "Fiz contra o Cianorte, na minha estreia no Paranaense do ano passado. Tenho aprimorado arremates de fora da área e em breve sai outro."
Tímido, Leandro Donizete mostra-se confiante quando fala da possibilidade de vestir a faixa de campeão da temporada. "Temos como vencer as sete (partidas) sim. É manter essa pegada". Ao mesmo tempo, pondera: ano passado, com supermando e tudo, o Atlético quase perdeu o título para o próprio Coritiba, que deu mole e perdeu para o Iraty em casa.
"Acontece. Nossa fase não era muito boa. Não tem muita explicação", lamenta. Naquele confronto, João Paulo, então meia do Azulão, mandou uma bola na trave, mostrando suas credenciais. "Depois vim para o Paraná, onde me adaptei muito bem, e com ajuda do grupo, tenho melhorado", diz.
Mesmo sem disputar o primeiro Paratiba do ano, Donizete quer a revanche: "Temos de ganhar agora, não é? E abrir cinco pontos", observa. "Eles não vieram muito bem na primeira fase, mas agora é outra história", completa.
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