O presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF) Onaireves Moura ficará preso por tempo indeterminado. Ontem à tarde, o advogado do dirigente, Vinícius Gasparim, entrou com pedido de revogação da prisão o que poderia colocá-lo em liberdade até amanhã, segundo expectativa da defesa. O documento, entretanto, não terá apreciação imediata da juíza Sílvia Regina Brollo, da 1.ª Vara Federal e Juizado Especial Federal de Ponta Grossa, responsável pelo mandado de prisão e onde o pedido de libertação foi protocolado. Para decidir se aceita os argumentos do réu, a magistrada terá de esperar o processo ser devolvido pelo Ministério Público Federal o que não tem data prevista para ocorrer, segundo a assessoria de imprensa da Justiça Federal do Paraná.
Apesar de ainda não saber quando vai ser ouvido, Onaireves Moura já sabe que não terá de se deslocar até Ponta Grossa para prestar depoimento sobre as acusações de falsidade ideológica, formação de quadrilha e sonegação de impostos. O réu será interrogado na 3.ª Vara Federal de Curitiba, que recebeu ontem o pedido para cuidar da questão. Já os outros envolvidos Marcos Antônio da Silva, Elilton Dias Coradassi, Aírton José Dias Coradassi, Bento de Oliveira Bueno, Renato Assis Rolim de Moura e Jair Leite moram em Ponta Grossa e se defenderão na cidade.
Todos eram sócios de duas casas de bingo nos Campos Gerais, a Sport House Franquias Ltda e a Bingo Campos Gerais, empresas em que foram denunciadas pela Receita Federal pela sonegação de cerca de R$ 3,2 milhões em tributos federais no período de 1999 a 2004.
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