Mourinho defende Juventus e minimiza atos racistas

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Acostumado a trocar farpas com adversários, o técnico da Inter de Milão, José Mourinho, desta vez resolveu sair em defesa da Juventus, ao minimizar os cantos racistas de torcedores contra o atacante Mario Balotelli, de sua equipe, no jogo entre as duas equipes, no último sábado. A equipe de Turim foi punida e terá de fazer um jogo com portões fechados por causa do incidente.

"Não é racismo, só uma forma ignorante de demonstrar sua irritação com um adversário que lhe faz um gol", afirmou Mourinho nesta quarta-feira. Segundo ele, não é a primeira vez que insultos saem das arquibancadas contra Balotelli, filho de imigrantes ganeses que foi adotado por uma família italiana. "Aconteceu em muitos estádios, inclusive no nosso. Não sei qual a diferença que há entre 3 mil torcedores em Turim foi a primeira vez, e não sei qual a diferença entre 3 mil torcedores em Turim ou 500 visitantes em Milão.

Mourinho reconheceu que é preciso tomar atitudes para acabar com o racismo no futebol, mas manifestou sua discordância com a punição aplicada à Juventus. "Não me agrada a ideia de jogar sem torcedores, porque eles são parte da razão do jogo e vão estar de fora", explicou.