A confusão entre torcedores corintianos e a Polícia Militar nas arquibancadas do Morumbi após o clássico de domingo ainda gera polêmica. Para o procurador do Ministério Público Paulo Castilho que esteve no estádio, é preciso reduzir ainda mais a presença dos visitantes para evitar problemas. Segundo ele, o ideal seria que a torcida visitante ficasse com apenas 5% da cota total de ingressos, e não 10%, como aconteceu no Morumbi.
"É muito mais fácil para a polícia trabalhar com menos gente. Quanto menor a presença do público visitante mais você reduz os problemas no estádio", declarou. Ele afirmou ainda que pretende levar este projeto adiante.
De acordo com informações da Polícia Militar, 21 pessoas ficaram feridas no confronto. A versão dos torcedores é de que a polícia foi para cima deles depois que correram para escapar da chuva. Os policiais pensaram que era briga e o tumulto aconteceu.
A versão da polícia é bem diferente. Segundo o tenente-coronel Hervando Luiz Velozo, comandante do 2.º Batalhão de Choque, uma bomba jogada do edifício-garagem ao lado do estádio atingiu o setor ocupado pelos corintianos. Esse teria sido o estopim para que parte da torcida, que ele estima em 500 pessoas, encurralasse uma patrulha de cinco soldados e um tenente na saída do portão 15, na Avenida Giovanni Gronchi.
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