O Ministério Público Federal (MPF) no Paraná arquivou a acusação feita pela diretoria do Rio Branco na Procuradoria da República no Município de Paranaguá (PRM/Paranaguá) de tentativa de manipulação de resultados por parte de jogadores do próprio clube litorâneo no Campeonato Paranaense de 2018.
Segundo a assessoria de imprensa da MPF, o procurador resolveu arquivar a denúncia feita pelo Rio Branco por esse assunto não ser competência do Ministério Público. Isso porque envolve um problema com empresas privadas e não ter dinheiro público envolvido.
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Presidente do Rio Branco, Leonardo Ribeiro confirmou a tentativa de denúncia feita ao MPF e assegurou que o Rio Branco está elaborando ata notarial em cartório para fazer o boletim de ocorrências. Ribeiro também confirmou que a diretoria do clube solicitou reuniões ainda esta semana com a Federação Paranaense de Futebol (FPF) e o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) do Paraná.
Via assessoria de imprensa, a Federação explica que se manifestará apenas após a reunião com o Rio Branco. “A Federação sabe o que a imprensa divulgou e isso foi passado para análise do departamento jurídico. Somente após a reunião com o Rio Branco, após saber dos fatos, é que a Federação poderá tratar disso”, diz a entidade.
Outros interessados e “tapetão”
Rebaixados para a segunda divisão do Estadual, o União, de Francisco Beltrão e o Prudentópolis monitoram o caso envolvendo o Rio Branco. As equipes aguardam, entretanto, a devida apuração dos fatos por parte dos órgãos competentes.
“Não tivemos nenhuma reunião ainda sobre isso, mas é óbvio que temos interesse, se tiver alguma punição ao Rio Branco poderíamos herdar uma vaga”, diz o presidente do União, Hermes Rathier.
“Mas não vamos agir ativamente para que isso aconteça, até porque nos conformamos com nosso insucesso em campo, não fomos competentes. Se teve ‘maracutaia’, pode ter certeza de que o União não participou de nada”, reforça.
Mandatário do Prude, Roberval Machado confirma que o clube acompanha atentamente o caso do Rio Branco. “Vamos tomar as providências que forem cabíveis, porque não é justo ser injustiçado”, afirma. “Então, estamos antenados e nos movimentando para ver o que pode ser feito”, complementa.
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