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Tricolores

DM – O zagueiro Luís Henrique e o volante Beto seguem em tratamento no departamento médico por causa de lesões musculares. O primeiro foi vetado antecipadamente da partida de domingo contra o Juventude, na Vila Capanema, enquanto o outro segue como dúvida. Daniel Marques e Goiano, respectivamente, estão os substituindo nos treinos.

Equipe – Lori Sandri realiza hoje à tarde o último treino coletivo antes de sua estréia. A principal novidade a ser confirmada é a entrada do meia Éverton entre os titulares, na vaga de Vinícius Pacheco, que vinha sendo o jogador mais criativo sob o comando de Gílson Kleina.

Mais um – O Paraná ainda quer contratar um atacante. Segundo a imprensa de Belém, poderia ser Fábio Oliveira, do Remo. A direção tricolor nega.

Em tempos de abatimento pela seqüência de sete jogos sem vitória, o Paraná apresentou ontem um reforço que pode, além de dar sua contribuição em campo, ajudar a descontrair o ambiente na Vila Capanema. É o volante Rafael Muçamba, velho conhecido da maioria dos jogadores e da torcida tricolor, que chegou com a corda toda – além de uma imensa mala, que trouxe de Natal e carregou direto do aeroporto para a Vila Capanema.

O jeito alegre e falador continua o mesmo da temporada no clube entre 2005 e o começo de 2006. "Foi uma alegria só quando entrei no vestiário e o pessoal veio me cumprimentar: 'Pô, você tá aqui de novo, que bom.' As brincadeiras começaram na hora", contou o jogador, que vem de passagens por São Caetano e América-RN.

Só o que mudou foi o visual. "Acho que não corto o cabelo desde que saí daqui. Hoje até que tá tranqüilo, mas qualquer dia vou aparecer com um 'blackzão' e aí vocês vão ver", ameaçou o volante, prometendo trocar as trancinhas por algo mais volumoso. Por enquanto compara o penteado ao do conterrâneo e amigo Ronaldinho Gaúcho. "Nós do Rio Grande estamos usando assim", acrescentou, aos risos.

Mas Muçamba – apelido que faz referência ao país africano Moçambique – avisou que pretende muito mais do que alegrar o ambiente: "No futebol não é só isso né. Vou trabalhar muito para ajudar o Paraná a fazer uma grande campanha no restante do Brasileiro."

O giro por São Caetano do Sul e Natal não foi dos melhores para ele. O Azulão foi rebaixado para a Série B do Brasileiro no ano passado e no América, lanterna do atual campeonato, disputou apenas quatro partidas. "Passei a treinar separado, mas não estavam querendo me pagar e resolvi sair. Até que apareceu a oportunidade de voltar para o Paraná", disse o jogador, solicitado por Lori Sandri logo no primeiro dia de trabalho do técnico.

Ele admite que a indicação o faz sair na frente na briga por uma vaga de titular. "Com certeza. Já tive a oportunidade de trabalhar com ele duas vezes (Paraná e América) e isso vai ajudar. Lógico que sempre respeitando os colegas", afirmou Muçamba, que assim como Lori assinou contrato apenas até o fim do ano. "Mas com muita vontade de renovar", garantiu, com a esperança de levar para a arquibancada, ajudando o time a conseguir vitórias, a alegria que já começou a contagiar os abatidos companheiros.

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