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Lico Kaesemodel treina para a temporada 2012, com início dia 25/3 | Antonio More/ Gazeta do Povo
Lico Kaesemodel treina para a temporada 2012, com início dia 25/3| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo

As mudanças estruturais nos carros da Stock Car deixaram um saldo positivo ao fim dos dois dias de testes da categoria em Curitiba. As principais alterações têm como objetivo deixar os veículos mais seguros. Reforços no chassi, proteção maior para impacto nas laterais, sistema rápido de saída do piloto, um novo para-brisa e pintura antifogo são algumas das novidades que agradaram.

"Todo mudança para deixar o carro mais seguro é para me­­lhor", afirmou Tuka Rocha que, no ano passado, ficou preso no carro em chamas na etapa de Jacarepaguá, no Rio, em julho. O piloto teve de saltar pela janela enquanto o veículo ainda estava em movimento – escapou ileso. "As duas principais mudanças são que a porta agora abre sozinha. No ano passado, quando meu carro pegou fogo, ela não abriu. E o impacto lateral será melhor amortecido", completou.

O reforço na segurança é unanimidade. O mesmo não ocorre com outras alterações na regra que interferem diretamente no carro e seu desempenho. O au­­mento de tanque de combustível, por exemplo, é um deles.

"Ele ficou maior e mais alto. Se já era difícil sair pelo lado direito do carro antes, agora é impossível", diz Átila Abreu, que acabou em terceiro no final geral dos dois dias de testes em Curitiba.

Outro ponto controverso é a necessidade de fazer um acerto mais cauteloso nos treinos. O motivo: os dez primeiros na classificação terão os carros lacrados e não poderão mais alterar o acerto até a corrida. O restante da classificação poderá mexer no veículo. Em tese, fazendo com que valha mais a pena ser o 11.º do que o 10.º ou mesmo o 9.º.

"Se fosse para todo mundo, tudo bem. Mas o problema é que você cria a possibilidade de que uns comecem a corrida com o carro em melhores condições do que outros", afirma Cacá Bueno, que conquistou o tetra no ano passado.

Como um acerto mais veloz do carro aumentaria o desgaste de pneus na corrida – que agora não terá mais reabastecimento – a mudança deve acarretar em acréscimos de meio a um segundo por volta.

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