Um dia depois de ter sido atingida por um tiro acidental dentro do carro do atacante Adriano, Adriene Cyrilo Pinto passou o domingo (25) em repouso no Hospital Barra DOr, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. A bala que atingiu o dedo indicador da mão esquerda da jovem de 20 anos provocou uma fratura exposta, mas não houve danos aos tendões, nervos e artérias. Assim, a expectativa é de que ela recupere todos os movimentos depois da cirurgia de reconstrução, que está marcada para acontecer nesta terça-feira.
Moradora de Jacarepaguá, bairro de classe média da zona oeste do Rio, Adriene foi levada ao hospital por um dos seguranças de Adriano, ainda na madrugada de sábado, logo depois de ter sido atingida pelo disparo. No atendimento emergencial, os médicos já realizaram uma limpeza cirúrgica para retirada de fragmentos do osso. Agora, porém, ela passará nesta terça-feira pela operação de reconstrução com o cirurgião Ricardo Laranjeiras.
De acordo com o último boletim médico, Adriene passa bem, mas segue sem previsão de alta - o Barra DOr não informou quem está pagando o tratamento. Mesmo internada, a jovem já avisou que não falará com a imprensa antes da cirurgia de reconstrução. Ainda no sábado, Adriano esteve no hospital, para prestar seu depoimento ao delegado, que estava no local, mas não visitou a vítima. E ele também não deu entrevistas sobre o caso.
Na investigação do caso, o delegado titular da delegacia da Barra da Tijuca (16° DP), Fernando Reis, revelou que pretende fazer uma acareação, porque considerou "gritantes" as contradições nos depoimentos colhidos até agora. Adriano e três testemunhas sustentam que foi a própria vítima quem fez o disparo quando brincava com a arma, enquanto Adriene aponta o jogador do Corinthians como o responsável pelo tiro acidental que a atingiu.
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