A multa de US$ 100 milhões imposta à McLaren-Mercedes pelo Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) é a maior da história do campeonato da Fórmula 1, desde a sua criação em 1950. O valor da punição corresponde a um quarto do orçamento de US$ 400 milhões da McLaren para a atual temporada, o mais alto das 11 escuderias que competem. Se também fosse descontado o dinheiro que a equipe perde por não poder ser campeã mundial de construtores, a multa real subiria para valor entre US$ 20 milhões e US$ 30 milhões.
No ranking dos maiores orçamentos da F-1, a Toyota, que teve o mais alto das últimas temporadas, conta este ano com US$ 393 milhões e está em segundo lugar, seguida pela Honda, com US$ 382 milhões, pela BMW Sauber, US$ 378 milhões, e pela Ferrari, com US$ 329 milhões. A multa imposta à Mclaren é maior que os orçamentos das equipes Super Aguri (95 milhões), Spyker (76)e Red Bull (66).
Este não foi o maior caso de punição da FIA
Em 1984, a três corridas do fim do Mundial, a FIA expulsou a escuderia britânica Tyrrell, campeã do mundo de 1971, e deixou seus pilotos sem pontos. A equipe foi acusada de usar um combustível que não estava de acordo com o regulamento da competição para melhorar seu rendimento. Segundo a FIA, o uso de gasolina ilegal anulava a inscrição da escuderia no Mundial.
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