"Nós vamos estrear neste Mundial contra a Rússia". A frase é do mais cauteloso integrante da delegação brasileira, o técnico Paulo César de Oliveira. Depois de dois jogos fáceis, o Brasil faz a primeira partida decisiva da Copa do Mundo contra o adversário mais forte do Grupo A, às 10h30, no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília. Ambos devem se classificar para a segunda fase, mas o jogo deve definir o primeiro colocado da chave e mostrar quais as reais possibilidades da seleção.
Os russos são perigosos. Além de Sirilo e Pula, os dois brasileiros, a seleção tem a base do Dínamo Moscou e do Ekaterinburg, os dois últimos campeões europeus de clubes. Nas finais do torneio da Uefa, bateram o Inter Movistar e o El Pozo, da Espanha. Nada mais nada menos que as equipes onde atuam a maioria dos jogadores do Brasil. Rivalidade à vista.
"A posse de bola deles é impressionante", afirma Falcão. "A gente tem que ter muito cuidado com os rápidos contra-ataques. Podem ser mortais." Tropeçar agora é tudo que a seleção brasileira não quer. O segundo lugar na chave fatalmente obrigaria a equipe a topar com os favoritos espanhóis, bicampeões mundiais e maiores rivais, logo na segunda fase. "O jogo que todo mundo espera na final é contra a Espanha", reconhece o pivô Beto.
As atuações nas vitórias contra a fraca equipe do Japão (12 a 1) e a inocente seleção de Ilhas Salomão não enganaram ninguém no Brasil. "No nível para quem quer ser campeão mundial, a competição começa agora", salienta o goleiro Tiago. "A preparação contra os adversários de antes era mais tranqüila. Agora nos preparamos melhor e vamos jogar como se fosse uma final. Tomara que a gente erre o mínimo possível e saia com uma vitória."
No outro jogo do Grupo A, às 12h30, o Japão enfrenta as Ilhas Salomão. No Grupo B, no Maracanãzinho, serão disputados mais dois jogos: às 10h30, os Estados Unidos enfrentam a Tailândia, e às 12h30 haverá o clássico europeu, entre Itália e Portugal.
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