A África do Sul está confiante de que estará pronta para receber a Copa do Mundo no ano que vem, mas, segundo o seu ministro do Turismo, o país enfrenta um desafio: o transporte dos torcedores para as partidas.
Nesta quarta-feira, os trabalhadores da construção civil concordaram em encerrar a greve que durante uma semana paralisou as obras nos estádios e no sistema de transportes. O incidente aumentou os temores de que a infraestrutura da Copa não fique pronta no prazo.
"Tudo está dentro do prazo. Vai ser, no nosso ponto de vista, a melhor e maior Copa do Mundo da história", afirmou o ministro sul-africano do Turismo, Marthinus van Schalkwyk. "O governo está muito confiante", disse ele à Reuters.
Ao mesmo tempo que ninguém pode garantir que não haverá mais greves, a África do Sul, lembrou o ministro, tem um bom retrospecto como anfitriã de eventos esportivos. Ele citou a recente Copa das Confederações, vencida pelo Brasil.
Autoridades internacionais do futebol identificaram duas áreas, transporte e acomodação, que precisam de melhorias antes da Copa.
Van Schalkwyk afirmou esperar que um sistema de transporte rápido estará pronto no ano que vem. Ele disse que há acomodação suficiente para os 450 mil visitantes esperados.
"O desafio que enfrentamos é levar as pessoas de onde esses quartos estão até o local dos jogos", declarou o ministro.
"É por isso que temos que ter os ônibus expressos e os trens de alta velocidade, e também os voos saindo e chegando nas regiões dos hotéis."
Quartos de hotel têm sido reservados em países vizinhos, segundo o ministro. "Não há nada de estranho nisso. Quando a Copa foi na Alemanha, as pessoas voaram para lá de outros pontos da Europa."
Motoristas de van contrários ao novo sistema de transporte têm organizado protestos, às vezes violentos. Eles temem perder passageiros.
Van Schalkwyk também afirmou que o policiamento para a Copa contará com dezenas de milhares de policiais a mais. A África do Sul é um país conhecido pela criminalidade alta.
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