Um dia depois da eliminação nas quartas de final da Taça Libertadores, com a derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro, Muricy Ramalho não resistiu à pressão e não é mais técnico do São Paulo. Segundo informação da sua assessoria, a decisão foi tomada em reunião na noite desta sexta-feira, com a presença do presidente tricolor, Juvenal Juvêncio, do diretor de futebol, João Paulo de Jesus Lopes, e o vice de futebol, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.

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A reunião começou por volta das 20h, no Morumbi, e Muricy permaneceu no local por pouco mais de dez minutos, saindo sem dar declarações. A direção tricolor teria chegado à conclusão de que não havia mais clima para a continuidade do trabalho, e o técnico foi chamado apenas para ser comunicado da decisão. A posição oficial do clube, no entanto, é de que tudo foi feito em comum acordo.

Muricy Ramalho chegou ao São Paulo em 2006, depois de se sagrar vice-campeão brasileiro com o Internacional. Em quase três anos e meio de trabalho, levou o Tricolor ao hexacampeonato nacional com as conquistas dos Brasileirões de 2006, 2007 e 2008, mas não resistiu a quatro eliminações seguidas na Libertadores, competição que este ano era o principal objetivo do clube.

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Em 2006, foi superado pelo Internacional na decisão. No ano seguinte, eliminado pelo Grêmio nas oitavas de final. Ano passado, a decepção foi contra o Fluminense nas quartas, nos últimos minutos de jogo.

O São Paulo enfrenta o rival Corinthians no próximo domingo, às 18h30m, no Pacaembu, pela sétima rodada do Brasileirão, e o time será comandado pelo auxiliar técnico e ex-jogador Milton Cruz. Auxiliar direto de Muricy, Tata também não faz mais parte da comissão.