Jogo bem disputado do início ao fim. Empate valorizado pelos jogadores atleticanos| Foto: Uanderson Fernandes / Ag. O Dia

FICHA TÉCNICA: Confira os lances e detalhes de Botafogo x Atlético

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Zárate foi o autor de um dos gols do Botafogo e Antônio Carlos, um dos marcador pelo Furacão
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O Atlético Paranaense conseguiu um ponto importante e precioso neste sábado (22) ao empatar por 2 a 2 com o Botafogo, no estádio Engenhão, no Rio de Janeiro. Depois de ficar atrás do placar por duas vezes, o Furacão teve forças para conseguir o empate, mas não sem antes ver o goleiro Galatto salvar o time em pelo menos duas oportunidades. Alan Bahia e Antônio Carlos foram os autores dos gols atleticanos, que ao final da rodada, perdeu uma posição (é o 15º) após a vitória do Fluminense.

Se por um lado o ponto conquistado neste sábado foi muito importante, por outro os dois perdidos poderão fazer falta no final do campeonato. Com o resultado, o Atlético ainda não conseguiu se afastar do perigo do rebaixamento. Com 42 pontos, o Furacão precisa de pelo menos mais dois empates ou uma vitória nos próximos dois jogos.

No fim de semana que vem o rubro-negro vai até o estádio dos Aflitos para enfrentar o também desesperado Náutico, que luta para não cair para a 2ª divisão. Na última rodada, a decisão será na Arena da Baixada contra o Flamengo. "Temos que chegar aos 44 pontos e, de preferência, com uma vitória contra o Náutico. Espero não precisar ter que decidir com o Flamengo", disse o técnico Geninho, em entrevista coletiva.

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Apesar de estar mais bem colocado que o Atlético (atualmente tem 43 pontos), o Santos ainda corre risco de ser rebaixado. Os próximos adversários da equipe paulista são Atlético Mineiro, em Minas Gerais, e Náutico, na última rodada, em Recife.

O jogo

A primeira jogada da partida quase levou o torcedor atleticano à loucura. Precisando da vitória para se afastar de vez do perigo do rebaixamento, o time perdeu uma chance incrível. Aos 3 minutos, Ferreira lançou Júlio César, que partiu sozinho e avançou para a grande área. De frente para o goleiro Renan, ele tentou o drible e foi surpreendido por um tapinha do camisa 1 botafoguense, que caiu no chão, se esticou todo e tirou o perigo.

O Atlético seguiu melhor no jogo, mas aos poucos o Botafogo se reorganizou. Começou a ser presença mais freqüente no ataque e em uma das tentativas, ganhou uma falta na entrada da área. Lúcio Flávio ajeitou com carinho aos 22 minutos e foi perfeito na conclusão. A bola ainda tocou no travessão e foi para as redes de Galatto. 1 a 0 para o Fogão.

Abatido pelo gol, o Furacão sumiu do jogo. "Tomamos o gol em uma jogada de bola parada e sentimos um pouco. Temos que tentar pôr a bola no chão para tentar a virada", disse o zagueiro Chico.

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Galatto brilha, Geninho vai à loucura

O Botafogo cresceu de produção e aos 42 minutos de jogo brilhou a estrela de Galatto. No chute cruzado da esquerda, ninguém cortou e Eduardo tocou para o gol que estava vazio. Galatto se recuperou rapidamente e deu um tapa salvador na bola, que logo em seguida deu no travessão atleticano. No rebote, o mesmo Eduardo tentou de voleio para o gol aberto, mas exagerou na força e mandou por cima. Chance inacreditável perdida pelo Botafogo. Pouco depois, aos 44 minutos, Lúcio Flávio cabeceou à queima-roupa e Galatto espalmou para longe.

Irritado com a queda de rendimento da equipe, Geninho antecipou as mudanças que faria na equipe. "Podíamos ter definido o jogo quando o Botafogo estava morto, mas deixamos eles marcarem e poderiam ter feito mais dois ou três. O meu time não está jogando nada e vou mexer". Pouco antes do término do primeiro tempo, Alberto e Pedro Oldoni foram para o aquecimento.

Segundo tempo

Como prometido, Geninho fez as mudanças anunciadas. Só que mal sabia o torcedor que Pedro Oldoni seria o vilão da equipe logo nos primeiros minutos. Aos 3, Renan saiu errado do gol e tocou mal na bola, que sobrou nos pés de Oldoni. De frente para o gol aberto, o atacante teve tempo de dominar e escolher o canto, mas errou a pontaria e perdeu um gol incrível. Logo depois, aos 6 minutos, Alan Bahia escorou de cabeça e novamente de frente para o gol, Oldoni chutou por cima.

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O volante botafoguense Leandro Guerreiro – que deixou o jogo com um corte no supercílio – já previa as dificuldades que o time enfrentaria na segunda etapa. "Podíamos ter feito o segundo, mas temos que tomar cuidado. O Atlético precisa da vitória de qualquer jeito e é uam equipe veloz e alta. Precisamos nos resguardar para não sermos surpreendidos".

Os "empates" do Furacão

As palavras do botafoguense pareceram uma previsão. Aproveitando a velocidade e agilidade de Ferreira, Alan Bahia recebeu o passe de frente para o gol aos 15 minutos, limpou o marcador e chutou colocado. A bola foi no ângulo no goleiro Renan, que se esticou, mas não alcançou. Golaço de empate para o Furacão. Mas apenas quatro minutos depois, Eduardo escorou um cruzamento de cabeça e Zárate, sem marcação, tocou para as redes, colocando o Botafogo na frente do placar.

Por muito pouco o time da casa não ampliou a vantagem aos 26, quando Fábio cabeceou por cobertura e acertou o travessão de Galatto. Dois minutos depois, o cruzamento da direita encontrou Antônio Carlos muito bem colocado no primeiro pau. O zagueiro se antecipou à marcação e cabeceou no chão, enganando os adversários e empatando o jogo.