Os altos e baixos de Ronaldinho Gaúcho na atual temporada parecem não ter interferido na admiração dos fãs. Haja vista que o autógrafo do craque continua sendo um dos mais procurados na internet. A simples assinatura do astro do Barcelona num pedaço de papel pode valer R$ 300.
Não é de hoje que a idolatria pelos grandes ídolos do futebol alimenta a busca pela aquisição de objetos marcados por seu cunho. A obsessão que muitas vezes envolve a caça por estas relíquias deixa de lado uma pergunta que deveria ser levada em conta: quanto vale um autógrafo?
Um estudo realizado este ano, na Inglaterra, analisou a evolução do valor dos autógrafos de 100 personalidades. De acordo com a casa britânica Fraser's Autograph Gallery Britânica Fraser's Autograph Gallery, autora da pesquisa, o autógrafo de Pelé, que em 1997 valia U$ 190 dólares, alcançou a quantia de U$ 1,5 mil dólares. Paul Fraser, diretor da galeria, explicou na ocasião que o fator que define os valores das assinaturas é a lei de oferta e procura.
Nos sites de leilão da internet, a paixão pode falar mais alto do que a razão dos mecanismos de mercado. Um usuário chega a pedir por uma bandeira do Santos autografada por Pelé a ´bagatela´ de R$ 30 mil. Outro fã, mais comedido, estipula em R$ 200,00 o lance mínimo para um autógrafo do Rei dado em uma passagem de avião de uma extinta companhia aérea, em 1972.
Entre jogadores em atividade, a tabela de preços está equilibrada. A camisa autografada de Deco, companheiro de Ronaldinho no Barcelona, pode chegar a R$ 300,00. Uma peça autografada por Kaká, estrela do Milan, é encontrada pela mesma quantia.
Uma dos valores mais altos de que se tem notícia no mundo do esporte tem a ver com a trajetória de uma atleta que brilhou em outros gramados. Para adquirir uma bola autografada por Joe DiMagio, um dos maiores jogadores da história do beisebol, e sua então mulher, a atriz Marylin Monroe, um fã pagou US$ 191 mil dólares. Quanto a relíquia deve estar custando hoje em dia?
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