O vice-presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, afirmou ontem, em entrevista à Rádio CBN, que as três derrotas seguidas na Série B não são consequência de atrasos salariais. "Isso não existe. O Coritiba está em dia", garantiu. "Estamos trabalhando dia e noite e não vou admitir que pilantras, oportunistas de plantão, critiquem o Coritiba Foot Ball Club", enfatizou o dirigente alviverde.
Andrade também negou haver qualquer problema de relacionamento no grupo. "Todos os jogadores estão conversando. Estamos recuperando o nível de estresse para voltar bem [ao Estádio Couto Pereira] dia 18. E aqui o buraco é mais embaixo", comentou.
Sobre contratações, o dirigente disse estar difícil encontrar jogadores nas posições que o Coritiba precisa, principalmente no ataque, que antes da parada da Copa do Mundo perdeu sua principal referência, o centroavante Ariel Nahuelpan, que foi para o Racing Santander, da Espanha. Sobre o atacante Marcel, do Santos, Ribeiro confirmou o interesse. Mas disse que a negociação está longe de acontecer. "Além de ser o reserva imediato do Keirrison, o salário dele é imcompatível com a Série B", argumentou.
Governo
Na entrevista à CBN, Andrade também criticou o governo do estado, que, segundo ele, ao contrário de outros pelo país, não apoia os times locais. O dirigente citou os estados de Santa Catarina (onde a Eletrosul, subsidiária da estatal federal Eletrobrás, patrocina o Figueirense e o Avaí) e o Rio Grande do Sul (onde o banco estadual Banrisul patrocina Internacional e Grêmio). Também falou do apoio da Eletrobrás ao Vasco da Gama.
"O autofagismo no Paraná tem de acabar. A Eletrosul deu R$ 7 milhões para o Figueirense e R$ 7 milhões para o Avaí. Aqui, houve um governador muito solícito, que fez reunião, apresentou plano bonitinho e deu banana aos times de futebol. Nenhum ganhou nada, a não ser promessa", ironizou.
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