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Nem o mais otimista torcedor do Paraná acreditava que o meia Sandro sairia do banco de reservas para marcar os dois gols no empate por 2 a 2 com o Cruzeiro, que recolocou o Tricolor na zona de classificação para a Libertadores. Perseguido nos jogos em casa por causa da sua irregularidade, o jogador reconquistou a confiança do técnico Caio Júnior para enfrentar o Palmeiras, amanhã, na Vila Capanema.

Insatisfeito com o constante entra-e-sai da formação titular, Sandro desabafou no Mineirão. Sem nenhum temor, soltou palavrões se vangloriando e também atacou quem lhe criticava.

Ao final do jogo, chegou a dizer que tinha atuado com raiva para mostrar ao treinador que pode sempre iniciar as partidas. Ontem, já de volta a Curitiba, não alterou o tom do discurso.

"Eu joguei com raiva de todos. Entendo o lado do técnico, mas queria jogar. É muita coisa para cima de mim, tanto da torcida como da imprensa", reclamou.

Caio Júnior não viu na atitude algo de negativo e justificou a constante oscilação de Sandro com a rotina de contusões do meia.

"Ele não conseguiu uma série de bons jogos. Os jogadores precisam entender que escalo de acordo com o adversário. Contra o Palmeiras ele vai começar", explica o técnico.

Para Sandro, não fugir da responsabilidade dentro de campo é o que faz ele ser tão sacrificado. Na Vila, qualquer passe errado ou bola perdida pelo armador é seguido de protestos das arquibancadas.

"Espero que os torcedores me apóiem, mas estou ciente do que pode acontecer no caso de uma atuação ruim. Acho que eles (torcida) precisam escolher alguém que sempre corra atrás e chame o jogo para vaiar", afirma.

Com a escalação de Sandro como titular, o esquema com três volantes deve ser desfeito. O zagueiro Neguette, com uma contusão no joelho esquerdo, está fora. Se o sistema for o de três zagueiros, João Paulo entra. Na ala-direita Peter tem retorno garantido após cumprir suspensão e no gol Marcos Leandro substitui Flávio, que recebeu o terceiro amarelo.

Os ingressos para a partida estão à venda em todas as sedes do clube. São 12.200 entradas para os paranistas e 2.100 para os palmeirenses.

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