Em Jundiaí
Paulista 3 x 2 Corinthians
Em são Paulo
Palmeiras 1 x 1 Rio Claro
Pela sexta vez em dez jogos no ano, o Palmeiras saiu atrás no placar e não conseguiu a virada. Abusando do direito de perder gols, ficou só no empate com o Rio Claro, por 1 a 1, no Palestra Itália. A torcida vaiou e chamou o Verdão de "timinho". Muitos torcedores foram protestar na porta do vestiário, alguns pedindo a saída do técnico Caio Júnior. Foi o sexto jogo da equipe sem vitória no Paulistão. Com 13 pontos, o Palmeiras está a cinco da zona de classificação.
"Infelizmente, não conseguimos aproveitar as chances que criamos", disse o atacante Osmar. "A torcida protestar faz parte, acontece", emendou Paulo Baier.
O gol do Rio Claro saiu aos 28 minutos, num vacilo duplo de Marcos. Primeiro, o goleiro não dominou uma bola recuada por Thiago Gomes, cedendo o escanteio ao time do interior. A cobrança foi na pequena área, no primeiro pau. Marcos não conseguiu impedir que Luciano desviasse para o gol.
O time se desestabilizou e começou a cometer erros bobos. Mas "achou" o gol de empate, aos 35 minutos, com Paulo Baier. Na cobrança de escanteio, da esquerda, Leandro alçou, Martinez desviou no primeiro pau e Baier completou para o gol.
Na reestréia do atacante Nilmar em 2007, o Corinthians perdeu por 3 a 2 para o Paulista, no Estádio Jaime Cintra, em Jundiaí, pela nona rodada do Campeonato Paulista. O gol da vitória da equipe do interior foi anotado pelo atacante Gilsinho, no último lance da partida, aos 50 minutos da etapa final. Essa foi a segunda derrota seguida do time do técnico Emerson Leão na rodada passada, foi vencido pelo São Paulo.
Longe dos gramados desde o dia 16 de julho do ano passado, quando sofreu uma grave lesão no joelho direito na partida contra o Palmeiras, Nilmar enfrentou ainda um desgastante imbróglio jurídico envolvendo o Corinthians, a MSI e o Lyon.
Com a intervenção da Fifa, a equipe brasileira foi condenada a pagar 8 milhões de euros (R$ 22 milhões) aos franceses. A decisão assegurou também a permanência do atacante no time de Leão até o término do seu contrato, no meio do ano.
Mesmo estando há sete meses sem atuar, Nilmar mostrou a velocidade que sempre o caracterizou e logo aos 4 minutos do primeiro tempo recebeu uma entrada violenta de Marcos Vinícius. O árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza expulsou o defensor do Paulista, revoltando os jogadores da equipe de Jundiaí.
Mesmo com um jogador a menos, foi o time do interior que marcou primeiro: Gilsinho cortou um adversário e chutou no canto esquerdo do arqueiro corintiano, abrindo o marcador, aos 10.
Apenas um minuto após sofrer o gol, o time do técnico Leão chegou ao empate, com Wellington, que aproveitou passe da esquerda, entrou em diagonal e bateu forte entre o goleiro Victor e a trave.
Depois de um começo eletrizante, a partida diminuiu de ritmo. Mesmo assim, aos 31, o Paulista voltou a ficar na frente no marcador. O lateral Marco Aurélio avançou pela direita e cruzou para a área. A bola fez uma curva, enganou o goleiro Marcelo e caiu dentro da meta corintiana.
No segundo tempo, Wilson sofreu pênalti que Marcelo Mattos cobrou forte e não desperdiçou (2 a 2). Mas a reação corintiana não teve continuidade. A equipe paulistana não conseguia manter a posse de bola e dava muito espaço ao Paulista, que escapava em velocidade nos contra-ataques e criava as melhores chances.
Assim, no último minuto do jogo, o ataque do time do técnico Vágner Mancini aproveitou o espaço deixado pela defesa corintiana e Gilsinho tocou na saída de Marcelo, decretando a vitória do clube de Jundiaí.
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