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Atleticanas

Alex Mineiro – Novas especulações sobre o futuro do atacante surgem a cada dia. Ontem, a informação era que a rede de supermercados Sonda teria adquirido seus direitos federativos. E, como já fez com Nilmar para o Internacional, cederia Alex ao Palmeiras. Bruno Paiva, um dos procuradores do jogador, negou a negociação. Ele disse que o atacante tem muitas propostas de clubes brasileiros e do exterior, mas que qualquer negociação só será feita após o Campeonato Nacional.

Dúvida – De volta da seleção da Colômbia, Ferreira ainda não tem função definida para o jogo de domingo, contra o Flamengo. Ele pode jogar no meio-de-campo, com a saída de um zagueiro e a opção pelo esquema 4–4–2. Assim, Marcelo Ramos e Alex Mineiro atuariam no ataque.

Quando o Atlético mais precisou de ajuda no Maracanã, contra o Flamengo, em 1983, Assis não estava lá. Ausência (em virtude de suspensão) até hoje sentida pelos atleticanos. Pois, além da derrota por 3 a 0, meses depois era ele o carrasco dos flamenguistas, no mesmo palco, jogando pelo Fluminense. Já neste domingo, no reencontro do Furacão com o Mengo no estádio lotado, será diferente. No campo Assis não vai, afinal não é "muito querido" pela galera do Fla. Mas o eterno ídolo do Atlético – escalado na seleção de todos os tempos do clube, em eleição da Gazeta do Povo Esportiva – estará próximo, ligado na televisão, torcendo por uma vitória dos comandados de Ney Franco.

"Vou torcer bastante, mas sei que não será fácil. Quem sabe desta vez não saímos com uma vitória", sonha o ex-meia, hoje com 55 anos. Atualmente, Assis mora em Xerém, onde dirige as categorias de base do Tricolor carioca – time que o consagrou, como na Baixada, ao formar o Casal 20 ao lado do atacante Washington, no início dos anos 80.

O motivo da impossibilidade de ir ao Maraca, às 18h10, é fácil de entender. Fla-Flu decisivo, jogados 45 minutos e 30 segundos da etapa final, chuva intensa, quando Assis balançou a rede no clássico e deu o título estadual ao Tricolor das Laranjeiras em 1984.

Gol escolhido como o mais importante da história do clube por seus torcedores ilustres, valendo um painel na entrada do museu do "ex-maior do mundo" em 2003 – antes, Assis já havia colocado os pés na calçada da fama do Mário Filho. "Fiquei de alma lavada, foi sensacional, uma alegria inesquecível. E ainda teve um gostinho especial, pois aquela derrota do Atlético estava engasgada", revela.

Derrota que ainda teve outro capítulo de triste lembrança na Baixada. Na partida de volta, com recorde de público no Couto Pereira (67.399 pessoas no total), o Atlético venceu por 2 a 0, os dois de Washington, e acabou fora da briga pelo título no saldo.

Para que o clube não volte a sofrer as consequências de um Maracanã lotado – em 1983 foram 109.819 pagantes, agora serão 82.044, maior público do Nacional –, podendo perder a vaga na Copa Sul-Americana do ano que vem, o carrasco passa a bola para Ney Franco.

"Ele pode falar disso como ninguém, pois foi técnico do Flamengo recentemente e sabe bem como funciona a torcida. Mas eu sugiro – e sei que o Ney sabe disso – uma atenção especial aos laterais deles, o Léo Moura e o Juan, que são muito bons", comenta Assis.

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